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NOVIDADES DO BLOG

terça-feira, 17 de julho de 2012

JUVÊNCIO JOAQUIM DE SANTANA

BIOGRAFIA DE DR. JUVÊNCIO


Por: Raimundo de Araújo e Mario Bem Filho




           Juvêncio Joaquim de Santana -Bacharel em Direito, Juiz de Direito e Desembargador. Filho do Coronel Antônio Joaquim de Santana (chefe político do município de Missão Velha) e Josefa Maria de Jesus, nasceu no dia 19 de janeiro de 1888, no Sítio Serra dos Matos, município de Missão Velha, Ceará. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 17 de dezembro de 1912, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco. Nomeado aos 13 de janeiro de 1923, Juiz de Direito da Comarca de Juazeiro, da qual afastou-se do cargo, para assumir a Secretaria do Interior e Justiça, no Governo do Dr. José Moreira da Rocha. Juvêncio Santana na década de 20 foi professor do Colégio 24 de Abril, de Jardim, Ceará, fundado pelo Dr. Francisco de Lima Botelho, em 1916, tendo funcionado por sete anos. Lecionou Geografia, História e História Natural.
          Juvêncio Santana casou-se com a jardinense Beatriz Barreto Gondim, filha do casal José Caminha de Anchieta Gondim (de alcunha Coronel Daudeth) e de Maria Barreto Gondim. A cerimônia aconteceu no dia 27 de janeiro de 1916, em Jardim. Não tiveram filhos. Adotaram como filhos, Ancilon Aires de Alencar (Promotor de Justiça, radicado em São Paulo, Capital) e Terezinha Gondim Medeiros, ambos sobrinhos da D. Beatriz. Dr. Juvêncio era amigo incondicional e afilhado de crisma do Padre Cícero. Foi eleito Deputado Estadual em 1928. Por vários anos despendeu esforços pela prosperidade de Juazeiro e pelo benefício de seus habitantes; muito respeitado e estimado por todos, desempenhou sua missão com integridade de caráter.   A 1.° de agosto de 1940, o Dr. Juvêncio foi mais uma vez nomeado Juiz de Direito de Juazeiro do Norte, permanecendo no cargo, até o dia 08 de setembro de 1957, quando veio a falecer, em Juazeiro do Norte, e encontra-se sepultado no túmulo da Beata Mocinha, no cemitério do Perpétuo Socorro, da referida cidade. Terminou sua brilhante carreira de Magistrado, ocupando o elevado cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Foi o Desembargador Juvêncio Joaquim de Santana, um dos juízes mais cultos do Estado do Ceará. Homem de envergadura moral ilibada, político de bastante prestígio, autoritário, porém de fino trato, enfim, uma das figuras mais importantes da história de Juazeiro do Norte. (Extraído do livro Dados biográficos dos homenageados em logradouros públicos de Juazeiro do Norte, de Raimundo Araújo e Mário Bem Filho).


O PRIMEIRO MAGISTRADO DA COMARCA DE JUAZEIRO DO NORTE

 Quando em 11 de novembro de 1912 pelo simples pedido do Pe. Cícero ao Dr. Justiniano de Serpa, Presidente do Ceará, este mandou que a Assembleia restaurasse a Comarca do Juazeiro e assim sucedeu, justamente no dia 11 de novembro de 1922. Nomeado logo após o Dr. Jovêncio Joaquim de Santana para Juiz de Direito, tendo lugar a inauguração da Comarca e posse do primeiro magistrado da Comarca no dia 24 de fevereiro de 1923, no dia de sábado, a uma hora da tarde, tendo no solene ato comparecido a Câmara no lugar de costume, Rua São Pedro, o seu prefeito municipal Pe. Cícero Romão Batista que empossou o referido Juiz de Direito. Presente toda Câmara e mais todas as autoridades estaduais e federais e o Cel. Ernesto Medeiros, comandante do Corpo de Polícia no Crato, representando o Governador do Estado; Cel. Pedro Silvino de Alencar - Prefeito de Araripe; Deputado Estadual Dr. Sebastião Azevedo, de Fortaleza; Vigário da Freguesia, Pe. Manoel Correia de Macedo e grande cortejo da massa popular, inclusive famílias e comerciantes. Declarou o Dr. Juiz de Direito, em palavras repassadas de civismo e patriotismo que estava inaugurada a Comarca e ele, Juiz, empossado. Tomou a palavra o Revmo. Pe. Cícero, pronunciando um discurso substancioso abrangendo todos os pormenores do ato presente em frases variadas e muito significativas e bem elaboradas.     
     O eminentíssimo chefe e prefeito Padre Cícero Romão Batista que a todos emocionou, não esquecendo de falar do civismo másculo do ex-Presidente Dr. Epitácio Pessoa e, como do atual presidente da República Dr. Artur Bernardes, não esquecendo de falar no amigo ausente Dr. Floro que o enalteceu, sendo saudado por uma grande salva de palmas. Tocando na ocasião a banda de música Padre Cícero brilhante dobrado e uma grande girândola de foguetes estourou no espaço, estando o edifício da Comarca bem ornado com o devido estilo, bandeira içada, sendo nesta ocasião inaugurados os retratos do Dr. Epitácio Pessoa, Dr. Artur Bernardes - Presidente da República, Dr. Floro Bartolomeu da Costa - Deputado Federal, ausente, nos trabalhos do Congresso Federal. Usando da palavra o orador oficial, jornalista Dr. Leopoldino Costa Andrade, jornalista da Folha no Rio de Janeiro, que muito de boa vontade cooperou para o brilhantismo da festa em todos os seus detalhes, pronunciando discurso escrito, bem elaborado a respeito do solene ato, trazendo a baila o nome do Dr. Epitácio Pessoa, que muito enalteceu suas qualidades de estadista emérito e criterioso, como do Dr. Artur Bernardes, sincero e competente para o cargo que ocupa de Chefe da Nação, atualmente, e como do Prefeito Municipal Pe. Cícero o que de melhor pode dizer, como do povo e progresso da terra, lembrando-se também do amigo ausente Dr. Floro Bartolomeu que em lisonjeiras palavras, bem o disse.
     E assim, depois de dissertar o seu magistral discurso findou suas últimas palavras debaixo de uma grande salva de palmas. Aí assomou a tribuna o vigário Macedo que dissertou um belo discurso que muito agradou com suas bem elaboradas frases de sacerdote virtuoso e inteligente ao grande auditório que muito o aplaudiu, e assim por diante outros usaram da palavra com brilhantismo compreendendo bem o dever de oradores que falavam no momento, muitas palmas e vivas ecoavam no grande salão do cerimonial. Conservando-se o dia restante em festa seguida pela noite em casa do Dr. Floro Bartolomeu onde o distinto Juiz Dr. Jovêncio Joaquim de Santana se achava hospedado e mais amigos, e presente o Revmo. Pe. Cícero que a todos confortava com a sua presença de justo. Ali postada a banda de música em suas harmoniosas tocatas bem significava o Juazeiro em festa, do maior regozijo de um povo livre e independente. Teve lugar em casa do mesmo Dr. Floro um lauto jantar às 5 horas da tarde do que todos os circunstantes serviram-se, oferecido pelo Revmo. Pe. Cícero Romão Batista. Foram oferecidos exemplares do livro "Sertão a Dentro" pelo autor Dr. Leopoldino Costa Andrade, do Rio de Janeiro. Obra de algum valor para o Juazeiro defendendo o Revmo. Pe. Cícero das acusações injustas que os inimigos gratuitos faziam com o mais descaro, nas conversações pelos jornais do Rio de Janeiro. Foi desfeita essa maledicência caluniosa com o "Sertão a Dentro". Parabéns ao Sr. Costa Andrade, jornalista da "Folha" no Rio de Janeiro, jornalista inteligente.
     Ainda o cerimonial da posse do Juiz de Direito: tirada uma comissão de pessoas da primeira classe, acompanhada da banda de música, saímos da casa da Câmara, fomos ver em casa do Dr. Floro Bartolomeu da Costa o Dr. Juiz de Direito e o Revmo. Pe. Cícero Romão Batista, Prefeito Municipal distinto Dr. Jovêncio de Santana, o Juiz, o primeiro magistrado da Comarca, então acompanhadas as duas autoridades por grande número de amigos e admiradores e a banda de música Pe. Cícero, chegamos ao salão da Câmara, com as honras de estilo foram recebidos Juiz e Prefeito pelo corpo municipal, autoridades locais e muitos cavalheiros e senhoritas, sendo recebidos por grande salva de palmas, sendo oferecida a cadeira de honra ao Revmo. Pe. Cícero, o que recusou-se a princípio, porém, depois aceitou, continuando a leitura da ata da inauguração da Comarca e posse do íntegro Dr. Juiz de Direito, tudo com as formalidades do estilo. Depois lida em altas vozes, foi assinada pelas autoridades competentes que ali se achavam. Depois do ato solene foi servido todo auditório por uma cerveja regularmente distribuída.
     Eis, em resumo, todo conteúdo da inauguração da Comarca e posse do Juiz de Direito, no dia 24 de fevereiro de 1923. Na inauguração da Comarca, na fala que fez a respeito do ato, o Revmo. Pe. Cícero Romão Batista falando sobre o Juazeiro disse com segurança que o Juazeiro continha 56 ruas, com 30 mil habitantes, contendo em todo município 50 mil almas, e assim concluiu seu belo discurso deixando em todo auditório a mais grata impressão.
(Extraído do livro Memórias de um romeiro, Fausto da Costa Guimarães)


Capturado on-line em: http://www.historiadejuazeiro.blogspot.com.br/2011/10/comarca-de-juazeiro-e-posse-do-primeiro.html no dia 17/07/2012 ás 13hs e 41min.

ANTÔNIO MARTINS FILHO


LINHAGEM E BIOGRAFIA DE MARTINS FILHO




Por: Jonas Klebio Landim Santana


            É um dos mais ilustres rebentos dos TERÉSIOS, nasceu em Crato aos 22 de dezembro de 1904, filho de Antônio Martins de Jesus e de Antônia Leite de Jesus e neto de Isaias Antônio de Jesus e Maria Francisca de Jesus (Ou Maria das Dores de Jesus), hexaneto do Genearca dos Terésios CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM e GERALDA RABELO DUARTE e pentaneto do capitão Bartolomeu Martins de Morais, tronco dos Martins de Morais do Cariri. Casou-se com Maria de Carvalho Martins, natural de Caxias – MA, contadora e professora registrada no MEC. De acordo com o livro ¨A Estirpe de Santa Teresa¨ de Joaryvar Macedo, até a o ano de sua publicação em 1976 consta nos registros o nome de 7 filhos do casal, são eles:



·         Maria da Conceição Martins Cavalcante;

·         Dr. José Murilo de Carvalho Martins;

·         Dr. Milton de Carvalho Martins;

·         Dra. Teresinha Martins Pompeu;

·         Zuleide Martins de Menezes;

·         Dr. Francisco de Carvalho Martins;

·         Dr. Antônio Mauricio de Carvalho Martins;



O capitão Bartolomeu Martins de Morais como já citado acima é o tronco dos Martins de Morais do Cariri de quem descende Antônio Martins Filho, como sendo o 5º neto do citado capitão. Sobre essa genealogia transcrevo abaixo trechos da obra do historiador Padre Antônio Gomes de Araújo em: ¨O MAGNIFICO REITOR DA UNIVERSIDADE DO CEARÁ – Violentador dos Tempos – Ascendentes e Colaterais¨ de 1959:


¨Outro filho do capitão Bartolomeu Martins de Morais e Ana Maria Ferreira, Capitão João Martins de Morais – casou-se com Antonia Maria do Espírito Santo, filha do tenente Gregório do Espírito Santo e Isabel Furtado Leite (dos Furtado Leit, do ¨Coité¨, Mauriti).
¨De João Martins de Morais e Antonia Maria do Espírito Santo descendem: PE. Raimundo Augusto de Lima, pro vigário geral desta diocese¹; doutor Aurino Augusto de Araujo Lima, juiz de uma das varas da capital cearense; doutor Antonio Augusto de Araújo Lima, odontólogo na mesma capital; Olívio Augusto de Araújo Lima, engenheiro-agronomo, sediado na metrópole do Estado dos Timbiras¨.

É um exemplo:

          ¨O tenente Antônio da Cruz Neves, irmão, como já disse, da citada Isabel Cruz Neves, casado em primeiras núpcias com Maria Vieira de Jesus, consorciou-se em segundas núpcias com Francisca Maria de Jesus, filha do referido Antônio Correia Sampaio¨.
           ¨Casou sua filha do primeiro matrimonio, Ana Maria de Jesus, com o baiano, Comandante Joaquim José de Santana, imigrado em Missão Velha, ascendente, com a dita Ana, dos irmão Cícero, Manuel, Antônio e Juvêncio Santana, o qual ocupou, como representante do Padre Cícero Romão Batista, por duas vezes, as funções de Secretário de Estado dos Negócios do Interior e Justiça do Ceará, foi Conselheiro daquele Sacerdote em sucessão ao talentoso aventureiro Floro Bartolomeu da Costa¨.
           ¨A esta altura, suspendo este registro, sufieciente para demostrar que se vincula a pioneiros conspícuos da formação do Cariri e entrelaça-se a famílias históricas do Vale aquêle que violentou o tempo, antecipando a criação e funcionamento da Universidade do Ceará, que o compensou, atribuindo-lhe o cargo de Reitor, posto em que o matem, mesmo quando os anisios rochas cerram os punhos ameaçadores da inveja e do desrespeito contra o magnífico, o 5º neto do Capitão Bartolomeu Martins de Morais, o latinfundiário ímpar, do seu tempo, na Ribeira do Rio dos Porcos; e do Capitão José Paes Landim, fundador do Engenho de Santa Teresa; e quarto neto do capitão Manuel Antônio de Jesus, o cão fiel à boca do cofre da Confraria de São José, da paróquia de Missão Velha, associação de que foi tesoureiro por longos anos¨ (ARAÚJO, 1959).   



Segundo informações sobre a Biografia de Antônio Martins Filho capturado on-line em http://www.urca.br/portal/index.php/a-urca/galeria-reitores/martins-filho ele teve a ajuda da sua avó para entrar no mundo das letras. Já aos onze anos, conseguiu seu primeiro emprego. Depois, trabalhou na Gazeta Cariry, em Crato, desde a entrega dos jornais aos assinantes até trabalhos técnicos na parte da impressão. Dez anos depois disso, ele estava no Maranhão trabalhando como caixeiro comerciante.

¨Em 1929, ainda no Maranhão, em Caxias, abriu sua própria firma, A Cearense. Em Teresina, foi dono do "Cine-Rex" e do jornal "Voz do Povo" e criou o "Ginásio Caxiense" e fazia Faculdade de Direito no Piauí, nos finais de semana, tendo sido bacharelado em 1935. O declínio nos negócios, no Maranhão, e os constantes problemas de saúde dele e de alguns filhos forçaram sua mudança para Fortaleza¨.
          ¨Já em 1937, dirigindo a "Editora Fortaleza", começou a publicar semanalmente a revista "O Valor", que teve tiragem por mais de nove anos. Em parceria com Raimundo Girão, lançou o livro "O Ceará". Foi Diretor e proprietário da "Academia de Comércio Padre Champagnat", em Fortaleza de 1939 até 1943, ano em que entrou no Instituto do Ceara e também na Academia Cearense de Letras. Foi professor do Liceu e de outras instituições de ensino de Fortaleza e, em 1945, tornou-se Professor Catedrático, por concurso, e Doutor em Direito, pela Faculdade de Direito do Ceará¨(...)


Segundo Joaryvar Macedo em sua obra A Estirpe de Santa Teresa (1976, p. 20-21) Antônio Martins Filho formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Piauí e Doutor pela Faculdade de Direito do Ceará, (onde foi professor), lecionou ainda na Faculdade de Ciências Econômicas, na Universidade Federal do Ceará e na Faculdade Católica de Filosofia do Ceará.

Antônio Martins filho foi o idealizador e fundador da Universidade Federal do Ceará em 1954 e lutou pela instalação das maiores Universidades Estaduais do Ceará, a UECE (Universidade Estadual do Ceará e a URCA (Universidade Regional do Cariri):



         (...) Juiz, advogado, professor, editor de jornais e revistas, Martins Filho teve o seu nome ligado à criação de várias universidades brasileiras (...)
          (...) Em sua longa trajetória, Martins Filho marcou a cultura, a educação e o desenvolvimento humano do Ceará. Durante pelo menos cinco décadas, a valorização do saber, a estima ao pensamento, o fomento ao ensino superior e o engrandecimento intelectual foram o seu combustível e o nosso legado. Chegou a discutir com o grande sociólogo Gilberto Freyre, por este insinuar nos jornais a inutilidade de uma universidade no Ceará. Freyre achava que a Universidade de Pernambuco poderia suprir as carências da região. Estava enganado, e Martins Filho convenceu-o disso.
          O homem, que foi quatro vezes Reitor da UFC, fez parte de todas as agremiações culturais de peso e conviveu com as grandes personalidades da sua época. A paixão pelos livros levou-o a criar a Imprensa Universitária da UFC e a dirigir a Coleção Alagadiço Novo, um dos mais importantes programas editoriais que já tivemos, com mais de 300 títulos publicados.
          No dia em que Antônio Martins Filho recebeu o título de Personalidade do Povo, concedido em 1991, pela Fundação Demócrito Rocha, em seu discurso, o reitor permitiu-se evocar cenas de sua infância em Crato, quando tomou gosto pela literatura e, em especial, pela poesia em suas mais diversas formas, da clássica à popular. Morreu em 2002, dois dias antes de completar 98 anos. (URCA, 2012).



Listamos abaixo os principais acontecimentos que marcaram a vida desse ilustríssimo Caririense.



·         1904 – Nasce de Antônio Martins Filho em 22 de dezembro.

·         1915 – Ano em que teve seu primeiro emprego.

·         1925 – Esteve no Maranhão trabalhando como Caixeiro Comerciante.

·         1929 – Ainda no Maranhão abriu sua própria firma; ¨A CERENSE¨.

·         1935 – Concluiu seu bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito do Piauí.

·         1937 - Dirigindo a "Editora Fortaleza", começou a publicar semanalmente a revista "O Valor", que teve tiragem por mais de nove anos.

·         1966 - Em parceria com Raimundo Girão, lançou o livro "O Ceará".

·         1939 - Foi Diretor e proprietário da "Academia de Comércio Padre Champagnat", em Fortaleza até o ano de 1943.

·         1943 - Ano em que entrou no Instituto do Ceara e também na Academia Cearense de Letras.

·         1944 - Foi professor do Liceu e de outras instituições de ensino de Fortaleza.

·         1945 - Tornou-se Professor Catedrático, por concurso, e Doutor em Direito, pela Faculdade de Direito do Ceará.

·         1954 – Fundou a Universidade Federal do Ceará (UFC), na qual foi primeiro Reitor.

·         1977 - Lutou pela implantação da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

·         1986 – Lutou pela implantação da Universidade Regional do Cariri (URCA).

·         1991 - Recebeu o título de Personalidade do Povo, concedido pela Fundação Demócrito Rocha.

·         2002 – Faleceu no dia 20 de dezembro, dois dias antes de completar 98 anos.




Dentre as dezenas de títulos honoríficos que recebeu e grandes feitos que realizou durante sua vida listamos abaixo alguns dos principais:



·         Sócio efetivo do Instituto do Ceará, da Academia Cearense de Letras de que já presidente de outras Instituições culturais, nacionais e internacionais;

·         Membro do Conselho Federal de Educação;

·         Autor de vários trabalhos sobre Direito, História e Literatura, como sua já citada obra ¨O Ceará¨.

·         Professor Honoris Causa, da Faculdade Católica de Filosofia do Ceará e da Faculdade de Filosofia do Crato.

·         Comenda da Ordem de Mérito Naval;

·         Placa de La Hispanidad, do Instituto de Cultura Hispânica;

·         Medalha da Abolição, do Governo do Estado do Ceará;

·         Grã Cruz da Ordem do Mérito, da República Federal da Alemanha;

·          Ordem do Mérito da República da Itália, do Grau de Comendador;

·          Ordem Nacional do Mérito Educativo, no grau de Oficial;

·          Placa de Hora ao Mérito, oferecida pela Universidade do Arizona, Estados Unidos da América;

·         Placa de Ouro, da Universidade Estadual de Maringá;

·         Placa de Ouro, das Faculdades Integradas Santo Antonio – São Paulo;

·          Placa de Ouro por serviços prestados à Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas ¨Camilo Castelo Branco¨, de São Paulo.  


            Para o ex Reitor da Universidade Federal do Ceará e Secretário de Educação Superior, Dr. Paulo Elpidio de Meneses Neto em discurso pronunciado por ocasião do lançamento do livro ¨Martins Filho¨, editado pela Editora Demócrito Rocha, no dia 1º de setembro de 2004, na Reitoria da Universidade Federal do Ceará, onde resumiu MArtins Filho nas seguintes palavras:

          ¨Comparou-se Martins Filho a um Midas, em cuja presença, sob a sua ação pronta e firme, as coisas se transformavam. Confirmou essa imagem disseminada o êxito dos seus empreendimentos aos quais se consagrou por inteiro. No âmbito da família, que a construiu grande sob a sua autoridade de patriarca amado; no mundo dos negócios, na advocacia, como jurista respeitado, animador de iniciativas culturais, intelectual e editor e, finalmente, para encerrar a sua obra e firmar a sua biografia, professor e Reitor de Universidades.    
           ¨Em cada obra, em cada gesto criador impregnava-o o seu entusiasmo, a serena certeza do êxito que haveria de coroar tanto trabalho e desvelo, seus e dos que o cercavam, convocados pelo “forte chefe”, alegoria camoniana que lhe agradava citar(...)
(...) Corajoso, combativo, não faleciam, em Martins Filho as virtudes do equilíbrio e da sensatez, para bem avaliar a extensão e as conseqüências dos seus gestos e atitudes. Foi assim em todos os momentos, recolhendo-se à reflexão solitária antes das decisões que deveria enfrentar e arrostar as suas inevitáveis conseqüências. (NETO, 2004).



            Com tantos feitos grandiosos, durante sua vida, Antônio Martins Filho configura-se um dos mais importantes personagens da história do Ceará e do Brasil, quiçá de sua terra natal, um homem como este enche de orgulhos todos os seus descendentes e serve de modelo a ser seguido por toda sua posteridade. Sinto imensa satisfação em poder realizar tais pesquisas de meus antepassados e contemporâneos que como o grande Martins Filho e muitos outros ajudaram a construir a história de nossa região e de nosso povo.




REFERENCIAS


MACEDO, Joaryvar. A Estirpe de Santa Teresa, Fortaleza – Ceará, 1976

URCA, Biografia de Antônio Martins Filho. http://www.urca.br/portal/index.php/a-urca/galeria-reitores/martins-filho acesso em 13 de julho de 2012.

ARAÚJO, Antônio Gomes. O Magnífico Reitor da Universidade do Ceará - Violentador dos Tempos – Ascendentes e Colaterais. 1959.