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NOVIDADES DO BLOG

sábado, 15 de outubro de 2016

PESQUISA GENEALÓGICA

DESCENDENTES DE ANTÔNIO JOAQUIM LANDIM E MARIA BELARMINA DE OLIVEIRA LANDIM




ANTÔNIO JOAQUIM LANDIM E MARIA BELARMINA DE OLIVEIRA LANDIM




A genealogia é uma ciência que estuda a origem, evolução e disseminação das várias gerações de uma família. A partir de informações buscadas em documentos e certidões de pais, tios, avós e bisavós, as pessoas conseguem descobrir seus antepassados e quando e onde eles nasceram. A visita em cartórios, igrejas, arquivos públicos, museus e bibliotecas também podem auxiliar na busca por mais informações.



A partir dessa busca é possível construir a árvore genealógica de uma família com nomes, datas e lugares por onde andaram nossos antepassados, de forma que sejam mantidos vivos na memória de seus descendentes.



Nosso saudoso Joaryvar Macêdo (um dos Terésios mais ilustres) foi um dos maiores pesquisadores brasileiros nessa área, através de suas inúmeras obras percebe-se o grande sentimento que ele tinha por essa ciência. É natural encontrar em todos os Terésios uma paixão pela história de suas raizes e tradições. 



Em sua maior obra, A ESTIRPE DE SANTA TERESA (1976), Joaryvar Macêdo iniciou uma das mais completas pesquisas genealógicas feitas até hoje. São mais de mil páginas de informações inéditas de várias linhagens do Capitão José Paes Landim e Geralda Rabelo Duarte, patriarca de todos os TERÉSIOS.


Além dos nomes e progênie de grandes personagens o livro também aborda fatos importantes de nossa história. Este imenso trabalho realizado por Joaryvar Macedo, configura-se hoje um verdadeiro tesouro, uma relíquia para aqueles que com muito esmero ainda o conservam em suas bibliotecas. Por se tratar de uma obra genealógica se faz necessária atualizações periódicas, que normalmente não são muito fáceis de serem realizadas, contudo, é necessário e imprescindível a continuação desde trabalho.

Com o objetivo principal de dar continuidade a esta magnífica obra, estamos iniciando a primeira etapa de uma grande pesquisa que aos poucos deverá ser realizada. Nesta etapa estaremos coletando informações sobre os descendentes de ANTÔNIO JOAQUIM LANDIM e MARIA BELARMINA LANDIM. 

Apesar de referir-se apenas a um pequeno ramo da descendência do CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM, tem lá seus desafios, tendo em vista que o casal teve mais de 14 filhos e estima-se que seus descendentes somem cerca de algumas centenas de pessoas.  

Estamos disponibilizando aqui no BLOG uma FICHA GENEALÓGICA para que todos os membros dessa estirpe  possam preencher, o que tornará muito mais rápido e fácil nossa coleta de dados.

Se você é filho, neto, bisneto, trineto ou descendente do casal ANTÔNIO JOAQUIM LANDIM e MARIA BELARMINA LANDIM (DONA SANTA) ou de algum de seus filhos, listados abaixo. Preencha a ficha e envie para para o email: jk_landim@hotmail.com

Sua participação é indispensável para a conclusão deste importante trabalho! 

Clique no link e baixe a sua
FICHA GENEALÓGICA



BREVE RESUMO BIOGRÁFICO



Antônio Joaquim Landim, nasceu no dia 06 de setembro de 1898, no sítio Tipi, municipio de Aurora- CE, filho de Joaquim Vasques Landim (Quinco Vasques) e Maria da Luz Fernandes de Lima (Marica), casou-se com sua parenta Maria Belarmina de Oliveira Landim (Dona Santa) e foi morar no sítio Carnaúba, município de Missão Velha, dessa união  nasceram 24 filhos, dez morreram em tenra idade. Os outros, 10 homens e 4 mulheres, seguem listados abaixo:

1º - Odilon Vasques Landim
2º - José Vasques Landim
3º - Francisco Vasques Landim
4º - Dionisio Vasques Landim
5° - Jovane Vasques Landim

7º - Azarias Vasques Landim
8º - João Vasques Landim
9º - Dolores Landim Macedo
10º - Juarez Vasques Landim
11º - Afonso Vasques Landim
12º - Jocel Vasques Landim (Bosco)
13º - Maria do Socorro Landim Santana

14º - Raimunda Aparecida Landim Pinheiro



Antônio Joaquim Landim, morou por quase toda sua vida no sítio onde nascera. Em meados da década de 80 foi morar com sua esposa e filhos na cidade de Juazeiro do Norte onde faleceu no dia 10 de abril de 1984, sua esposa, Dona Santa viveu mais 6 anos, vindo a falecer no dia 27 de janeiro de 1990 aos 80 anos de idade, na mesma residência.
   




sexta-feira, 14 de outubro de 2016

BRASÃO DE ARMAS DOS TERÉSIOS


Por: Jonas Landim
Escudo de vermelho, engenho de prata lavrado e realçado de negro, entre dois rifles de ouro cruzados em chefe, cana de açúcar em ponta, pé ondado de prata e azul, de três tiras. Timbre cabeça de Leão em vermelho entre duas asas em ouro. Listel branco, com a legenda a negro: "TERÉSIOS". Lema branco, com a legenda a negro: “FORÇA E BRAVURA”.



HERÁLDICA E REPRESENTAÇÃO DOS SÍMBOLOS APRESENTADOS NO BRASÃO:

FIGURAS

RIO: alusão ao rio Salgado que banha toda região do Cariri.

CANA DE AÇÚCAR: representam as plantações de cana que tornavam a paisagem mais verde e foi a principal fonte de renda e desenvolvimento sócio-econômico da região, bem como do Sítio Santa Teresa dos TERÉSIOS.

ENGENHO: imagem do Engenho de Santa Teresa fundado no século XVIII pelo CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM e sua esposa GERALDA RABELO DUARTE, Patriarca de todos os TERÉSIOS. 

RIFLES CRUZADOS: representam a força e bravura dos TERÉSIOS destemidos que lutaram para defender suas famílias e suas terras, como principais exemplos temos os fatos ocorridos durante a Invasão a Lavras da Mangabeira  em 1910 por Quinco Vasques e a Questão do 8 em Aurora com Marica Macêdo do Tipi.

LEÃO: é o animal presente no BRASÃO DOS LANDINS e representa: domínio, guerreiro soberania e bravura.

CORES 

VERMELHO = guerreiros, militares bem sucedidos em guerras.
 
OURO = generosidade, mente elevada, muito inteligente.

VERDE = esperanças futuras, procedentes de famílias de príncipes.
AZUL = generosidade.


NOTA: este brasão foi criado com base nas cores e modelos do brasão de território e de armas LANDIM. 




 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

ESCOLHA DO BRASÃO DOS TERÉSIOS



Por: Jonas Landim

Em uma de minhas empreitadas na pesquisa sobre a história e origem dos Landins recebi sugestões para criar um Brasão dos TERÉSIOS. 
Mesmo não dispondo das ferramentas necessárias para o feito nem de conhecimento aprofundado sobre HERÁLDICA, aceitei o desafio e arrisquei produzir alguns modelos e compartilhar aqui no blog para que todos os visitantes possam escolher aquele que melhor representa os descendentes do Capitão José Paes Landim. 


Durante muito tempo várias pessoas aceditaram ser dos TERÉSIOS o Brasão dos LANDINS, registrado por Gaspar Dias Landim em Portugal no ano de 1539, o qual foi representado na capa do Livro de Joaryvar Macedo, A ESTIRPE DE SANTA TERESA. Acredito que Joaryvar usou este Brasão por motivo de todos os TERÉSIOS serem descendentes de um patriarca de sobrenome LANDIM.





Participe da Enquete abaixo e vote no MODELO que mais lhe agradou. Você também pode deixar comentários nessa postagem com dicas e sugestões para melhorar ou modificar o BRASÃO DOS TERÉSIOS:




MODELO 1


MODELO 2

MODELO 3


MODELO 4

MODELO 5



MODELO 6





Qual dos Modelos de Brasão apresentados você acha que representa melhor os TERÉSIOS?
MODELO 1
MODELO 2
MODELO 3
MODELO 4
MODELO 5
MODELO 6




HERÁLDICA E REPRESENTAÇÃO DOS SÍMBOLOS APRESENTADOS NOS MODELOS ACIMA:

FIGURAS

RIO: alusão ao rio Salgado que banha a região do Cariri.

CANA DE AÇÚCAR: plantações de cana  eram abundantes e foi uma das principais fontes de renda e desenvolvimento sócio-econômico da região.

ENGENHO: imagem do Engenho de Santa Teresa fundado no século XVIII (no MODELO 6 trata-se de imagem real do Engenho de Santa Teresa)  pelo CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM e sua esposa GERALDA RABELO DUARTE, Patriarca de todos os TERÉSIOS. 

RIFLES CRUZADOS: representam a força e bravura dos TERÉSIOS destemidos que lutaram para defender suas famílias e terras, como na Invasão de Quinco Vasques a Lavras da Mangabeira  em 1910 e a Questão do 8 em Aurora com Marica Macêdo do Tipi.

CAVALO: principal meio de transporte da época. Na Heráldica o cavalo também representa: valor, docilidade, rapidez e mando.

LEÃO: é o animal presente no BRASÃO DOS LANDINS e representa: domínio, guerreiro soberania e bravura.

CORES 


VERMELHO = guerreiros, militares bem sucedidos em guerras.

OURO = generosidade, mente elevada, muito inteligente.

VERDE = esperanças futuras, procedentes de famílias de príncipes.

AZUL = generosidade.




NOTA: deixem comentários e sugestões para que possamos aprimorar ou criar outros modelos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

LANDIM: HISTÓRIA E ORIGEM EM PORTUGAL



A Família Landim do Brasil tem fortes ligações com os Primeiros Landins encontrados em Portugal no Século XIV. As informações divulgadas aqui são as principais evidências encontradas em pesquisas realizadas até o momento sobre a origem da família LANDIM. 

Por: Jonas Landim




"LANDIM. Esta familia dizem muitos nobiliarios ser oriunda de Inglaterra, que passou a este reino com o duque de Lancastro; porém contra isto temos o acharmos memorias d’ella mais antigas neste reino, e em tempo em que o couto que agora por Corrupção se chama Landim, era então chamado Nandim, e nunca os d’esta familia tiveram senhorio. É muito provável que seja descendente dos Landins de Placencia em Italia, que é uma das quatro mais nobres famílias d’aquela cidade, d’onde passaria alguma pessoa em tempos muito antigos a este reino : Isto se infere das cores dos escudos que uma e outra tem, que é de prata e vermelho, e a faixa no meio do escudo, ainda que com alguma diferença, que pôde proceder da com que se dão também as mesmas armas aos filhos segundos e terceiros de qualquer casa." Índice Heráldico (1872).







Brasão: “De prata, com uma faixa de vermelho, acompanhada, em chefe, de uma cabeça de leopardo do mesmo. Timbre: a cabeça de leopardo do escudo entre duas asas estendidas de ouro.” Armorial Lusitano (1961).


A Gaspar Dias Landim contador da fazenda das comarcas de Evora e Portalegre que era por seu pae da familia dos de Abul e por sua mãe Landim, se passou brazão de armas dos Landins em 21 de junho de 1539 de onde consta que são em campo de prata uma faxa vermelha e em chefe uma cabeça de leão de sua côr timbre a cabeça de leão do escudo entre duas azas de oiro. Assim as achamos no Cartorio da Nobreza Villas boas traz a cabeça de leão Vermelha e a do escudo tambem entre duas azas de oiro o que não achamos no registro desta mercê a côr deve ser aleonada. Esta mercê foi feita em Lisboa a 16 de abril de 1539 e acha-se o registro na Chancellaria de el rei D. João III liv. xxvII, fl. 40 v. Difere na descripção. Índice Heráldico (1872).

De acordo com informações dos recortes desta publicação e de outros documentos antigos, como: datas de nascimento, falecimento, residência, nomes, entre outras informações, conclui-se que; Gaspar Dias Landim é descendente direto de João de Landim e sua esposa D. Maria de Vasconcelos. As armas registradas por Gaspar Dias de Landim em "21 de junho de 1539", (BAENA, 1872 e MACEDO, 1976), através de carta d’armas recebido de D. João III, cuja descrição foi citada acima no texto do Armorial Lusitano e Indice do Arquivo Heraldico Genealógico português. Dessa forma considera-se o Brasão Oficial da Família LANDIM o mesmo da imagem acima.



O PRIMEIRO LANDIM

“A pessoa mais antiga que se conhece deste apelido é Estevão Anes de Landim, donatário das terras de Candeias e Mecansos, em Santa Maria de Oliveira, por carta de D. Fernando, passada em 1373. Seu filho João de Landim foi vassalo de D. João I e recebeu com D. Maria de Vasconcelos, filha de Mem de Oliveira e de sua mulher D. Joana Garcia. Este João de Landim foi sepultado à porta da igreja de Santiago de Estremoz, localizada na cidade de Evora em Portugal. Dele e de sua mulher descendem os de apelido Landim.”  Armorial Lusitano (1961)




GASPAR DIAS DE LANDIM

“ Gaspar Dias Landim – em Villa Viçosa, na doação ao Collegio de Meninos Orphãos, em 1564, de um Padrão de onze mil réis da Duqueza D. Isabel, denuncia-se fidalgo da – “Casa del Rey nosso senhor e seu contador de sua fazenda na comarca da cidade de Evora e almoxarifado de Estremoz”, - Em Evora, revela-se-nos como natural de Extremoz, residente em Evora, cavaleiro de Christo e comendador de S. Miguel da Terra da Feira, tendo disposto de uma Capella em Estremoz, em 1531, recebido Carta d’armas, de D. João III em 1539, e casado , pela segunda vez em 2 de outubro de 1563.” CORDEIRO apud LANDIM (1892)  



DESCENDENCIA DE GASPAR DIAS LANDIM

Nuno Frs. Cogominho, casado pela segunda vez com D. Elena de Mello, são pais de:



1. GASPAR DIAS LANDIM, casou-se duas vezes, primeiro com D. Ignes de Mello, morou em Vila Viçosa distrito de Evora, casado pela segunda vez em 2 de outubro de 1563, teve os seguintes filhos:



1º. Nuno Frs. de Mello s. g. , batizado em 8 de outubro e 1564.



2º. André de Mello Cogominho, em 31 de março de 1567, casou com Maria de Vilhena, filha de Gil Vaz Lobo e D. Leonor Pr.ª e tiveram Dona Briolanja de Mello Cogominho herdr.ª da casa de seu pai e mulher de J. de Beja Marmeleiro.

3º. Vicência, em 18 de fevereiro de 1569.




NETO E BISNETOS

NOTA: não se sabe qual dos filhos de GASPAR DIAS LANDIM foi o pai deste seu neto de mesmo nome. 



NETO
GASPAR DIAS LANDIM. Nasceu em Borba, e casou em 6 de julho de 1605,em Araiollos, com Francisca Barreto, filha de Nicolau Coelho e Isabel Rodrigues, e tiveram os seguintes filhos:





BISNETOS
1º. Gaspar Barreto, foi frade com o nome de Gaspar de S. Pedro.



2º. Nicolau Coelho, se doutorou e nos aparece letrado em Evora.


3º. Francisco Barreto de Landim, juiz de fora, da Certã, e era morto em 1670.

________________________________________________

REFERÊNCIAS

FARIA, António Machado de. "Armorial Lusitano.Genealogia e Herdldica, Lisbon1961 (1961): 136.

LANDIM, Gaspar Dias. O INFANTE D. PEDRO. Chronica. Bibliotheca de Classicos Portugueses. Lisboa 1892. 5-10.

BAENA, Visconde de Sanches. ÍNDICE HERÁLDICO. Typographia Universal. Lisboa 1872.

MACEDO, Joaryvar. A ESTIRPE DE SANTA TERESA. Fortaleza 1976. p. 7.  


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ORIGEM DOS TERÉSIOS

TERÉSIOS SÃO TODOS OS DESCENDENTES DO CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM E SUA ESPOSA. FUNDADORES DO ENGENHO SANTA TERESA EM MISSÃO VELHA, ESTE LOCAL FOI BERÇO DAS PRINCIPAIS FAMÍLIAS DO CARIRI CEARENSE.

"O casal CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM e GERALDA RABELO DUARTE foi o tronco seivoso da imensa linhagem dos TERÉSIOS." (Joaryvar Macedo)


Brasão de Armas 
Capela de Santa Teresa





Texto original: Joaryvar Macêdo
Por: Jonas Landim

Do casal Alferes Simão Rodrigues de Sousa e Úrsula Paes Landim, alagoanos da antiga Vila de Alagoas do Sul, era filho o fundador, no Cariri cearense, do Engenho de Santa Teresa, CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM, também alagoano da citada Vila (Liv. de Reg. de Casamento da Paróquia de Missão Velha, 1765-1770, fls. 28), o qual deve ser contado entre os pioneiros conspícuos da colonização do Vale. Em 1731 já estava fixado na terra adotiva, como prova o documento que transcrevo do Livro I de Registros Eclesiásticos da Freguesia de Nossa Senhora da Expectação do Icó, fls. 7 e 8:



"Aos vinte e oito de setembro de mil setecentos e trinta e um pela manhã, na capela de Santo Antônio dos Cariris desta freguesia de Nossa Senhora da Expectação do Icó, feitas as denunciações sem se descobrir impedimento algum... (ilegível) o Padre Luís Marreiros da Silva e o Capitão José Paes Landim, pessoas conhecidas, se casaram solenemente por palavras de presente Manuel... (ilegível) natural desta Freguesia, filhos de Miguel de Albuquerque e Ana Lopes já defuntos, com Joana Lopes da Silva, natural desta Freguesia, filha do Coronel Manuel Lopes Nogueira já defunto e Esperança Coelho, fregueses desta Freguesia, em virtude do que foi feito este assento em que me assinei.

Antônio Barbosa Gerez

Luis Rodrigues da Silva
José Paes Landim” 



Ao fundador do Engenho de Santa Teresa reportou-se, várias vezes, o historiador Padre Antônio Gomes de Araújo. Translademos-lhe um excerto:

“Os Capitães José Paes Landim, Manuel Antônio de Jesus e Bartolomeu Martins de Morais, citados, assinaram, respectivamente, atas das eleições dos Procuradores da Obra da Matriz da Povoação de São José dos Cariris Novos, realizadas, sucessivamente, em dois de maio de 1786 e em primeiro de janeiro de 1792.

Aquela povoação foi o núcleo inicial da atual cidade de Missão Velha e sede da primeira freguesia criada e inaugurada no Cariri, primeiro sob a invocação de Nossa Senhora da Luz, substituída depois, pela de São José.

No curso da construção da Matriz reuniam-se, na sede da paróquia, convocados pelo Vigário, os principais da freguesia, para realização da eleição dos procuradores de recursos econômicos, que o faziam nas zonas de sua influência.” (“O Magnifico Reitor da Universidade do Ceará”, em itaiytera, Ano V, nº V, 1959, pág. 15).

O Capitão José Paes Landim convolou núpcias com Geralda Rabelo Duarte, baiana do então Itapicuru de Cima, filha do Capitão Domingos Duarte, português do Bispado de Vizeu, e de ANgela Paes Rabelo, baiana do mesmo Itapecuru de Cima. (Liv. e Reg. de Casamento, Paróquia de Missão Velha, 1765-1770, fls. 28).

Integrado no atual município cearense de Missão Velha, o Engenho de Santa Teresa foi o “núcleo originário e sócio-econômico” dos TERÉSIOS, nome pelo qual se tornaram conhecidos, até hoje, os descendentes do casal. De TERÉSIOS chamou-lhes o historiador João Brígido, quando sobre eles escreveu.

Adiante-se que as terras do Engenho de Santa Teresa, atualmente divididas em sítios, com denominações próprias, mantendo um deles a de “Sítio Santa Teresa”, permanecem propriedade dos Terésios.


Casarões e propriedades dos Terésios no Sítio Santa Teresa








A progênie do pioneiro na colonização do Vale Caririense umas das que mais se projetaram na formação de sua gens – unindo-se entre sim, entrelaçou-se também a outros imigrados e aos de suas estirpes, de tal sorte que numerosas famílias do Sul do Ceará, a despeito de aparentemente distintas, têm raízes comuns na Casa-Grande do antigo Engenho de Santa Teresa do CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM E GERALDA RABELO DUARTE.


____________________________________

REFERÊNCIAS
TEXTO: MACEDO, Joaryvar. A ESTIRPE DE SANTA TERESA. Fortaleza, 1976. 
IMAGENS: http://cariricangaco.blogspot.com.br/2011/09/sejam-bem-vindos-ao-portal-de-entrada.html



quarta-feira, 5 de outubro de 2016

GENEALOGIA DOS TERÉSIOS




Texto de Joaryvar Macêdo*
Elaborado e adaptado por Jonas Landim**

Os pioneiros na colonização do Vale Caririense, CAPITÃO JOSÉ PAES LANDIM e GERALDA RABELO DUARTE  foram os fundadores do Engenho de Santa Teresa no município cearense de Missão Velha e Genearcas de todos os TERÉSIOS.

Entre os 6 filhos do casal citado acima, destaca-se o CAPITÃO DOMINGOS PAES LANDIM, casado com ISABEL CRUZ NEVES, que configuram-se tronco do qual se ramificou os de sobrenome: LANDIM, VASQUES, CRUZ, SANTANA, MACÊDO, SOBREIRA, PITA, LOBO, PINHEIRO, BEZERRA DE MENEZES, BELÉM, entre outros, como segue abaixo:



CAPITÃO DOMINGOS PAES LANDIM. Registro de casamento, copiado do original, em Joaryvar Macedo, A Estirpe de Santa Teresa, pág. 16, “Aos dez dias do mês de novembro de mil e setecentos e cincoenta e seis anos no Sítio de Santana desta freguesia de Nossa Senhora da Luz dos Cariris Novos, feitas as denunciações nesta Matriz onde os contraentes são moradores, sem descobrir impedimento algum, em minha presença presentes por testemunhas José Paes Landim e Manuel Paes Landim, pessoas conhecidas, se casaram solenemente por palavras de presente, o Tenente Domingos Paes Landim, filho legítimo do Capitão José Paes Landim e Geralda Rabelo, Natural desta Freguesia, com Isabel da Cruz Neves, filha legítima do Sargento-Mor Manuel da Cruz Neves, já defunto e de Joana Fagundes da Silveira natural da freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Cabrobó, logo lhes dei as bênçãos conforme os ritos e cerimônias da Santa Madre Igreja de Roma de que fiz assento e por ser verdade assinei... Gonçalves Coelho de Lemos -Cura.”   



DESCENDÊNCIA DO CAPITÃO DOMINGOS PAES LANDIM E ISABEL CRUZ NEVES 



FILHOS E NETOS DO CASAL:


A) LUISA PAES LANDIM. Casada aos 17/11/1795, com o Capitão Manuel Antônio de Jesus, pernambucano do Cabo, viúvo de Eugênia Francisca de Jesus, e filha do português Tomás Varela de Lima e da pernambucana, também do Cabo, Mariana Ribeiro Calado. O Capitão Manuel Antônio de Jesus faleceu em, 24/02/1828, aos 77 anos, e foi sepultado na Matriz de Missão Velha. É ele o tronco dos Jesus do Cariri. filhos:



A.1.) Capitão Manoel Antônio de Jesus Junior. Casado duas vezes, primeiro com Rita Maria de Lima em 17/08/1826, e segundo com Maria Teres de Jesus. Rita Maria de Lima era filha de Pedro Francisco Vasques, europeu da Galiza, e Francisca Rodrigues Lima e neta materna do capitão Bartolomeu Martins de Morais, português do Porto e Ana Maria Ferreira, baiana de Salvador.



A.2.) Ana da Apresentação de Jesus. Casada aos 17/01/1816 com Alexandre Raimundo Bezerra, natural do Crato, filho do Capitão Carlos Zacarias de Rezende e Jerônima Maria. O livro de batizados de Missão Velha 1795-1803, fls. 64 v. registra: Ana, f. l. de Manuel Antônio de Jesus e Luisa Paes Landim, nascida em 1797. É o quanto sei sobre Ana da Apresentação de Jesus. 



A.3.) Maria Ribeiro Calado. Casada aos 24/05/1826 com João Francisco Vasques, filho de Pedro Francisco Vasques, natural da Galiza e Francisca Rodrigues Lima. NOTA: O livro de batizados de Missão Velha de 1975-1803, fls. 258, dá: Maria, f. l. de Manuela Antônio de Jesus e Luisa Paes Landim, nascida em 29/10/1800. 



A.4.) Tenente José Antônio de Jesus. Segundo informe do desembargador Manoel Joaquim de Santana ao autor, este seu bisavô tomou parte nos batalhões recrutados pelo destemeroso Capitão-mor José Pereira Filgueiras, para combater no Piauí e no Maranhão, as forças do general português, Cunha Fidié.

NOTA: O livro de Batizados de Missão Velha, de 1795-1803, folha 129, dá: f.l. de Manuel Antônio de Jesus e Luisa Paes Landim, nascido em outubro de 1798. O tenente José Antonio de Jesus casado com Maria Vieira Correia de Sampaio (Mariazinha), filha de Jorge Machado, português, e Ana Correia de Sampaio ou Ana Vieira de Jesus.

NOTA: O Tenente José Antônio de Jesus e Maria Vieira Correia de Sampaio foram os pais de Jacinta Maria de Jesus (Iaiá). A seu respeito registra-se fato singular. Foi genitora de dois expoentes do mandonismo sertanejo (Cel. Antônio Joaquim de Santana - Cel. Santana e Cel. João Raimundo de Macêdo - Joca do Brejão) que, no Ceará, teve sua apoteose ao tempo da oligarquia aciolina. Jacinta casou-se duas vezes na família. Primeiro com Juvêncio Joaquim de Santana, filho de Manuel Joaquim de Santana e Deodora Ferreira Lima ou Deodora Fernandes Vieira Melo, segundo com Raimundo Antônio de Macêdo (Mundoca), filho de João Antônio de Macêdo e Maria das Dores da Encarnação. 






A.5.) Luís. Falecido em 04/06/1803, com 6 meses de idade, e foi sepultado na Matriz de Missão Velha.



A.6.) Pedro Antônio de Jesus (Pepedo ou Pedro Manuel). Casado com Maria Antônia de Jesus (Sinhara).



A.7.) Major João Antônio de Jesus (Major Janjoca). Figura de projeção social e política, em Missão Velha, na segunda metade do século XIV. Alí exerceu entre outros cargos o de Juiz de Órfãos. Consoante informação do Desembargador Manuel Joaquim de Santana, o repentista Zé de Matos decantou o prestígio do Major janjoca e de três outros poderosos do Cariri, nesta quadra:



“Na Missão Velha Janjoca



No Brejão Antônio Joaquim



No Roncador Padre João,


Tonico Cruz no Jardim.”

O Major Janjoca casou com sua sobrinha legítima Maria Francisca de Jesus (Mariazinha), filha de seu irmão Capitão Miguel Manuel Antônio de Jesus Junior e Rita Maria de Lima.


B) ANA. Faleceu com 3 anos e meio, aos 12/04/1770.




C) ANTÔNIA PAES RABELO. Casada com Antônio Manuel de Paes. O casamento realizou-se no engenho Santa Teresa, em casa do pai da nubente, aos 15/07/1789. 





D) JOAQUINA PAES LANDIM. Casada aos 13/02/1804 com Francisco da Silva Belém, natural da freguesia de Santo Antônio do Rio Fundo, Bahia, filho de Luis Correia Franco e Potenciana Joaquina da Conceição. O casamento realizou-se no Engenho de Santa Teresa. Francisco da Silva Belém era irmão, de pai e mãe, do Comandante Joaquim José de Santana, tronco da família SANTANA do Cariri cearense. Segundo o historiador Padre Antônio Gomes de Araújo; de Joaquina Paes Landim com seu marido Francisco da Silva Belém procede a família BELÉM do Cariri. (“A Bahia nas Raizes do Cariri”, in Itaytera, Ano I, nº I, 1955, págs. 19 e 44). 

D.1.) Luisa Paes Landim. Casada aos 06/01/1826, com André Pinto de Mendonça, natural da Freguesia de Missão Velha, filho de Joaquim Aleixo de Mendonça e Maria Caetana de Assunção.

D.2.) Ana Paes Landim. Casada aos 28/02/1832, com João Pereira de Mendonça, caririense, filha de Joaquim Aleixo de Mendonça e Maria Caetana de Assunção. 

D.3.) Maria Paes Landim. Casada aos 06/03/1832, com Manuel Ferreira da Costa, filho de José Ferreira da Costa e Maria Florência.

D.4.) Manuel. Nascido em 15/03/1821

D.5.) Antônio da Silva Belém. Segundo informações a mim prestada por Mons. Raimundo Augusto de Araújo Lima, Vigário Geral da Diocese do Crato e pesquisador a Genealogia caririense, Antônio da Silva Belém casado com Maria Angélica Furtado de Figueiredo, filha de Gabriel Furtado de Figueiredo ou Gabriel José de Figueiredo (filho do Alferes Manuel Temóteo de Figueiredo e Antônia Maria Romana), e de Maria Furtado Leite, (filha do Alferes Manuel Furtado Leite e Joana Correia Platena e Sá).

De Antônio Silva Belém e sua mulher advém os BELÉM DE FIGUEIREDO, ramo dos Terésios, ao qual se vinculam: Cel. José Belém de Figueiredo, antigo chefe político do Crato, deposto em 1904, e vice-Presidente do Estado do Ceará, Cel. Antônio Belém de Figueiredo, irmão do precedente, Dr. Cursino Belém de Figueiredo que pertenceu à Academia de Letras e ao Tribunal de Justiça do Ceará, Dr. Manuel Belém de Figueiredo, médico e farmacêutico em Juazeiro do Norte, Dr. Hildegardo Belém de Figueiredo, clínico, Dr. Manuel Belém de Figueiredo (outro) que foi deputado à Assembleia Estadual Cearense e catedrático da Faculdade de Direito do Ceará, Zuleide Belém de Sá Barreto e Zuila Belém de Figueiredo, professoras do Centro Educacional Prof. Moreira de Sousa, de Juazeiro do Norte, Dr. Luciano Humberto de Mendonça Belém, Juiz de Direito no Estado da Guanabara, e tantos outros Belém, ilustres ou não. Foi o que consegui saber sobre a prole de Joaquina Paes Landim. 


E) LEOCÁDIA PAES LANDIM. Falecida, viúva com 70 anos de idade, em 09/01/1829, e foi sepultada na Matriz de Missão Velha, “de grades acima, envolta em hábito branco”. Fora casada com o Alferes Joaquim Antônio de Macêdo, português do Bispado e Leiria, e tronco dos MACÊDOS do Cariri. 
Porquanto foi registrado que o Alferes Joaquim Antônio de Macêdo era baiano de Salvador, em Itaytera, nº I, ano I, 1955, pág. 26, transcrevo parte de um dos registros eclesiásticos que provam a origem lusa do citado Alferes. 
"Ana, filha legítima de Joaquim Antônio de Macêdo, natural do Bispado de Leiria e de sua mulher Leocádia Paes Landim, natural desta freguesia de São José do Cariri Novo e moradores em Santa Teresa, neta paterna ignora-se e materna de Domingos Paes Landim, natural desta freguesia de São José do Cariri Novo e de sua mulher Isabel da Cruz Neves, natural do Rio de São Francisco ...” (Livro de Batizado Missão Velha, 1795-1803, fls. 278).


De Leocádia e seu marido topei os filhos seguinte: 



E.1.) Clemência Teresa de Jesus. Casada aos 31/10/1808, no Engenho de Santa Teresa com Manuel José de Sousa, do Icó, filho do Capitão Manuel de Lavor Paes e Bernardina Gomes do Bonfim. 



E.2.) Manuel Joaquim de Macêdo. Casou aos 9/11/1811, na Matriz de Nossa Senhora da Expectação do Icó, com Ana Francisca do Sacramento; filha de Antônio Cardoso e Francisca Xavier da Silva. É quanto sei sobre ele. 



E.3.) Joaquina Teresa de Macêdo. Aos 8/4/1825, no Engenho de Santa Teresa, casou-se com seu primo legítimo Vicente Ferreira da Cruz, filho de seu tio materno José da Cruz Neves e Inácia Maria de Jesus Ferreira. Residiram no sítio Paus Brancos. Do inventário de Joaquina Teresa de Macêdo, feito em 1856, constam, dela com seu marido, dez filhos. 



E.4.) Ana Joaquina da Encarnação. Casada aos 21/08/1830 com Vicente Ferreira de Carvalho, natural de Lavras da Mangabeira, filho de Alexandre Gonçalves de Carvalho e Anastácia Gomes de Jesus. 





E.5.) Antônio. Falecido aos 9 anos de idade, em 02/04/1793 e foi sepultado na Matriz de Missão Velha. 



E.6.) Antônio (outro). Falecido com um ano de idade, em 01/03/1799 e foi sepultado na Matriz de Missão Velha. 



E.7.) Manuel. Falecido com 13 dias, em 07/01/1802 e foi sepultado na Matriz de Missão Velha. 



E.8.) Capitão José Joaquim de Macêdo. Residiu em Crato, onde foi proprietário de vários sítios. Em 1862, serviu ali de testemunha no processo de ordenação do Padre Pedro Ferreira de Melo. Casou-se com Rosa Perpétua do Sacramento, de Crato, filha do sergipano Antônio Ferreira Lobo e da caririense Rita Perpétua, casal trocnco dos LOBOS do Buriti-Crato. Rita Perpétua era filha do Capitão João Lobo de Menezes e Rita Maria Bezerra, e neta por via paterna, de Manuel Cabral de Melo e Maria do Amparo Bezerra, e por via materna, do paraibano Alferes Manuel de Sousa Pereira e da caririense Caetana Perpétua do Nascimento Bezerra de Menezes. O Alferes Manuel de Sousa Pereira era filho do português lisboeta Antônio de Sousa Pereira e Maria da Silva Correia, natural de “Tacoara”, e sua mulher Caetana Perpétua era filha do sergipano Capitão Antônio Pinheiro Lobo e Mendonça e sua mulher, a pernambucana Joana Bezerra Monteiro ou Joana Bezerra de Menezes, e irmã do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro. O Capitão Antônio Pinheiro Lobo e Mendonça, que descendia em linha reta do casal luso-tupinambá Diogo Álvares Correia, o Caramuru, e Catarina Álvares, a Paraguaçu, é tronco, no Cariri, dos BEZERRAS DE MENEZES, PINHEIROS, MONTEIROS, LOBOS DE MACÊDO, entre outros. 

Viúvo, o Capitão José Joaquim de Macêdo casou a segunda vez, aos 23/11/1853, em Crato, com a viúva do Coronel Francisco Xavier de Sousa, Maria Xavier e Sousa, com quem provavelmente não teve filhos. Os LOBO DE MACÊDO procedem dele com a primeira mulher – Rosa Perpétua do Sacramento. Seus filhos nasceram no Crato. 

E.9.) Francisco Antônio de Macêdo. Casado com Perpétua Maria do Sacramento ou Perpétua Mariana de Macêdo, cratense, filha de Antônio Ferreira Lobo e Rita Perpétua. 

E.10.) João Antônio de Macêdo. Casado três vezes, nos Terésios. 1ª com Francisca de Freitas Bizarria; 2ª com Maria de Freitas Bizarria, irmãs, suas primas legítimas filhas de Manuel de Freitas Fragoso e Maria da Cruz Neves; 3ª com Maria das Dores da Encarnação (Dôre), filha de Antônio Paes Landim Júnior e Cosma Maria do Amor Divino. O 2º casamento de João Antônio de Macêdo realizou-se aos 11/04/1836 na então capela de Santo Antônio em Barbalha. Sua terceira mulher, enviuvando, convolou segundas núpcias com Manuel Inácio da Cruz.


F) MARIA DA CRUZ NEVES. Casada aos 11/11/1793, no Engenho de Santa Teresa, com seu primo legítimo, natural do Icó, Manuel de Freitas Fragoso, filho de Francisco Freitas Fragoso, natural de Olinda, e de Eufrásia da Cruz Neves.

F.1.) Francisca de Freitas Bizarria. Casou-se com o primo legítimo João Antônio de Macêdo, filho do Alferes português Joaquim Antônio de Macêdo e Leocádia Paes Landim.

F.2.) Isabel. Batizou-se em 1796...

F.3.) Maria de Freitas Bizarria. Aos 11/04/183, na então capela de Santo Antônio de Barbalha, casou-se com João Antônio de Macêdo, viúvo de sua irmã Francisca de Freitas Bizarria.

F.4.)  Antônia. Nascida aos 27/07/1802...



G) JOSÉ DA CRUZ NEVES. Aos 05/11/1796 casado com Inácia Maria de Jesus Ferreira, natural da Serra do Martins, filho de Leandro Borges e Sebastiana a Fonseca Ferreira.





G.1.) Maria da Conceição de Jesus ou Maria da Cruz Neves. Aos 30/11/1802 casada com Joaquim Paes Landim, seu primo segundo, filha do Tenente Antônio Paes Landim e Antônia Clara Josefa Mariana, e viúvo de Ana Maria de Jesus.



G.2.) Padre José Francisco Sales Landim. Segundo a tradição da família era conhecido como “Padre Landim” e teria residido no Estado do Maranhão onde possuía propriedades, tendo deixado descendentes lá. Encontrei-o em minhas escavações, celebrando cerimônias religiosas de batizados, na freguesia de Missão Velha em 1842, 1844, 1854, 1855, e de casamentos, no sítio Francisco Gomes, freguesia do Cato, no preito ano de 1855.









G.3.) Francisca de Sales Landim. Casada com seu primo legítimo, Domingos Paes Landim (homônimo do Avô – Capitão Domingos Paes Landim). Falecido com 42 anos de idade, aos 18/11/1837, sendo sepultado na Matriz de Missão Velha.



NOTA: Francisca Sales Landim e Domingos Paes Landim são pais de Joaquina de Sales Landim (Quininha), aos 13/09/1859 na Santa Teresa, casada com seu primo legítimo João Manuel da Cruz (Joca da Gameleira), filho de Manuel Inácio da Cruz e Josefa Maria do Espírito Santo. Estes por sua vez são pais de Maria da Soledade Landim (Marica Macêdo ou Marica do Tipi). Falecida aos 06/01/1924. Residia no Sítio Tipi, município de Aurora, onde se tornou politica de muita influência (ver história em outra publicação). 



G.4.) Antônia Maria de Jesus. Aos 15/07/1830, na Santa Teresa, casada com Antônio Lopes do Bonfim, natural da Freguesia de Missão velha, filho de João Lopes Caminha e Maria da Visitação de Jesus. 



G.5.) Maria da Penha de Jesus. Casada aos 15/07/1832, na Santa Teresa, com João Moreira da Costa, cratense, viúvo de Maria Josefa da Conceição, sepultada na Matriz do Crato. Residiram no Sítio Francisco Gomes, no município cratense.



G.6.) Vicente Ferreira da Cruz ou Vicente da Cruz Neves. Aos 08/04/1825 casado com sua prima legítima Joaquina Teresa de Macêdo, filha do Alferes Joaquim Antônio de Macêdo e Leocádia Paes Landim.


G.7.) Manuel Inácio da Cruz. Casado duas vezes, 1ª com Josefa Maria do Espírito Santo, filha de Lourenço Saraiva da Silva e Rosa Francisca do Espírito Santo, 2ª com Maria das Dores da Encarnação (Dôre), dos Terésios, filha de Antônio Paes Landim Júnior e Cosma Maria do Amor Divíno, e viúva de João Antônio de Macêdo, de quem tinha sido terceira mulher. O seu segundo casamento, que foi abençoado pelo Padre José Francisco de Sales Landim, realizou-se em seu próprio oratório, aos 12/02/1865, como reza o registro: “... no oratório de Manuel Inácio da Cruz, no Sítio Santa Teresa...”

G.8.) Ana. Nascida em 24/01/1801.

G.9.) José. Nascido em 17/01/1814.




H) PERPÉTUA. Batizou-se aos 19/03/1762. 





I) ÚRSULA PAES LANDIM. Casada com Joaquim de Albuquerque Pita, natural de Olinda – PE, filho de Luis de Melo Albuquerque Pita. O Casal é tronco dos PITAS do Cariri cearense.



I.1.) Izabel da Cruz Neves. Falecida viúva, com 70 anos, aos 26/01/1850, sendo sepultada na Matriz de Missão Velha. Casada aos 28/05/1808 com Luis do Rêgo Barros, filho de Luis do Rêgo Barros e Josefa Maria da Conceição.



I.2.)Manuel. Falecido com 40 dias, aos 26/05/1793, foi sepultado na Matriz de Missão Velha.



I.3.) Luis de Melo de Albuquerque. Falecido solteiro a 27/07/1801 e foi sepultado na Matriz de Missão Velha.



I.4.) José. Falecido com 6 anos, em 19/02/1798, sendo sepultado na Matriz de Missão Velha.



I.5.) Pedro José de Albuquerque Pita. Casado com Gertrudes Maria Xavier, natural de Icó.



I.6.) Inês. Nascida aos 23/07/1799.



I.7.) Joaquim José de Albuquerque Pita. Casado com Rufina Maria Xavier, em 1818, ela natura do Icó e filha de Manuel Gonçalves Aleixo e Rita Maria Xavier.



I.8.) João Pita Pôrto. Casado aos 26/11/1829, com Maria Germana de Jesus, filha de José Joaquim Ferreira Lima e Francisca das Chagas de Jesus.




J) SIMÃO RODRIGUES DAS NEVES. Casado duas vezes, 1ª com Isabel da Cruz Neves, natural da Freguesia de Missão Velha, filha de Francisco ou Florêncio Pereira e Josefa Maria, 2ª com Joana Maria de Jesus, sergipana, filha de Quirino Pereira de Vasconcelos e Josefa Maria de Jesus, ambos sergipanos de Lagarto. 



Filhos do 1º matrimônio:



J.1.) Maria Madalena de Jesus. Aos 19/01/1802. Casada com Manoel Paes Landim, filha de Máximo de Sousa e Isabel Maria do Nascimento ou Isabel Paes Landim. Foram dispensados de consanguinidade em 3º grau.



J.2.) Domingos. Nascido em 1796.



Filhos do 2º matrimônio de Simão Rodrigues das Neves



J.3.) Ana. Nascida em 22/09/1799. Foi-lhe padrinho de batismo o Capitão-mór do Crato José Pereira Filgueiras.



J.4.) Francisco. Nascido em 12/12/1801.



J.5.) Josefa. Batizou-se em 1804.





K) FRANCISCA PAES LANDIM. Casou-se com o Alferes Cosme Ferreira de Brito, natural de São Mateus dos Inhamuns, filho e João de Brito Saraiva, pernambucano de Goiana, e de Rosa Ferreira, cearense dos Inhamuns.



K.1.) João. Batizado em 1796 e falecido com 2 anos e 2 dias em 29/06/1798.


K.2.) Joana. Batizada em 1798.





L) TOMÁSIA DA CRUZ NEVES. Casada aos 09/01/1800, com Tomás Varela de Lima, natural da Freguesia de Missão Velha, filho do Capitão Manuel Antônio de Jesus e sua primeira mulher Eugênia Francisca de Jesus. Tomásia casou com um enteado de sua irmã Luisa Paes Landim, segunda mulher do citado Capitão Manuel Antônio de Jesus. 



M) ALFERES GONÇALO DA CRUZ NEVES. Aos 09/01/1800, casou-se com Maria Ribeiro Calado, natural da Freguesia de Missão Velha, filha do Capitão Manuel Antônio de Jesus e Eugênia Francisca de Jesus, sua primeira mulher. Casou-se, portanto, o Alferes Gonçalo, também com uma enteada de sua irmã Luisa Paes Landim. Viúvo, o Alferes contraiu outras núpcias com Rosa Maria de Jesus ou Rosa Maria da Cunha.

Filhos do 1º casamento:

M.1.) Lourenço. Nascido aos 11/11/1800 e foi batizado na Santa Teresa. Falecido aos 21/01/1801.

M.2.) Manuel Gonçalves das Neves. Falecido com 23 anos, aos 11/03/1825, sendo sepultado na Matriz de Missão Velha.

M.3.) Ana Paes da Encarnação ou Ana da Cruz Neves. Aos 07/07/1820 casou-se com Pedro Pereira da Cunha, natural da Freguesia de Missão Velha, filho de João Pereira da Cunha e Inês Maria.

M.4.) Teresa Maria de Jesus. Aos 07/07/1820 casou-se com Gonçalo Pereira da Cunha, natural da Freguesia d/e Missão Velha, filho de João Pereira da Cunha e Inês Pereira

Filhos do Alferes Gonçalo da Cruz Neves com Rosa Maria de Jesus ou da Cunha:

M.5.) Inês. Nascida aos 25/07/1816.

M.6.) Severino. Nascido aos 16/12/1817.

M.7.) Francisca da Cruz Neves. Aos 14/06/1830 casou-se com Manuel Leite Tavares, filho de Antônio Leite dos Santos e Francisca de Jesus Tavares.

M.8.) Francisco da Cruz Neves. Aos 06/03/1848, no Sítio Brejão, casou-se com Maria de Freitas Bizarria, dos Terésios, filha de João Antônio de Macêdo e Francisca de Freitas Bizarria.

M.9.) Joaquina da Cruz Neves. Aos 29/11/1833 casou-se com Teodoro Antunes Pinheiro, paraibano de Sousa, e viúvo de Luzia Maria Bezerra.






N) FELÍCIA DA CRUZ NEVES. A 01/09/1802, na Santa Teresa casou-se com Luis da Rocha, natural da então cidade da Paraíba, filho do Capitão Francisco Antônio de Matos e Águeda Maria da Rocha. 



O) ALFERES ANTÔNIO PAES LANDIM (ou Antônio Paes das Neves). Casado com Ana Maria da Conceição ou Ana Maria de Brito. Pais de:


O.1.) Tte.-Cel. Antônio Gonçalves Landim. Foi Comandante do Corpo de Cavalaria Nº 1 da Guarda Nacional do Crato...



O.2.) Manuel. Falecido em 14/07/1798, com 10 meses e 13 dias, sendo sepultado na Matriz de Missão Velha.



O.3.) José Gonçalves Landim. É este o José Landim assassinado pela força pública, aos 08/09/1856, numa eleição para Juiz de Paz e membros da Câmara Municipal. Pertencia ele ao partido liberal e foi baleado na Matriz do Crato. Houve ferimentos em outras pessoas. Ao evento se refere Joõ Brigido em O Ceará, Homens e Fatos pág. 489. E Irineu Pinheiro, em Efemérides do Cariri, pág. 142, afirma que “por ordem do vigário forâneo, Tomaz Pompeu e Sousa Brasil, foram excomungados pelo vigário do Crato o delegado culpado e dois soldados do destacamento”.

José Gonçalves Landim, casado com Isabel Macêdo Landim que, aos 13/10/1857, casou-se com Otávio Adrasto de Lima, viúvo e Sinem Leopodina da Franca, depois de dispensados de parentesco no “3º grau atingente 2º e 4º em que se achavam ligados”. 



O.4.) Francisca Xavier de Brito. Aos 25/06/1801, casou-se com Domingos Gonçalves Sobreira, cratense, filho do Capitão Domingos Gonçalves Sobreira e Rita dos Prazeres Cabral.

Domingos Gonçalves Sobreira, o filho residia no Sítio Timbaúba do termo do Crato. Tronco dos SOBREIRAS de Juazeiro do Norte, contraiu segundas núpcias com Teresa de Jesus Cavalcante. Em 1851, em Crato, procedeu-lhe o inventário, do qual constam seis filhos herdeiros, destes, um só da primeira mulher, ou seja, Francisca Xavier de Brito.



O.5.) José Gonçalves Landim ou José Gonçalves Pita. Casou-se com Ana Maria do Carmo, da Freguesia do Crato, filha do Capitão João Lobo de Menezes e Rita Maria Bezerra.



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REFERÊNCIAS:
*MACEDO, Joaryvar. A Estirpe de Santa Teresa. Fortaleza. 1976
** Jonas Klebio Landim Santana, professor licenciado em pedagogia, biomédico. Desenvolvedor do BLOG familiavasquelandim.blogspot.com.br (conheça outros blogs desse autor).