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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A DESCOBERTA E POVOAMENTO DO CARIRI CEARENSE (2ª Tradição)


  Cachoeira de Missão Velha
        
Por: Jonas Klebio Landim Santana    

           De acordo com a Obra de João Brígido, Ceará Homens e Fatos (p. 86-91), que transcreve a segunda tradição contada pelo Coronel Leandro Bezerra de Monteiro, o negro seqüestrado pelos índios cariris em menor idade (história contada na primeira tradição), era escravo de Medrado, Procurador da Casa da Torre da Bahia, este negro que tinha se identificado com os índios, em decorrência da guerra entre as tribos cariri, cariú e calabaças, se ofereceu para buscar ajuda dos brancos no rio São Francisco, onde Medrado exercia seu emprego.
            Alguns índios saíram acompanhando o negro em busca de ajuda. Ao tomar conhecimento da situação, Medrado, aproveitando a oportunidade de expandir os domínios de sua procuradoria, foi até a Bahia e, reuniu uma bandeira (expedição armada), e tendo o negro como guia, entrou no território dos cariris. Em sua passagem por estas terras deixou na Cachoeira de Missão Velha, uma cruz, uma estacada ou caiçara e dez novilhas situadas com um novilho, para marcar território.
            Um ano após esta exploração, reunindo grande número de combatentes retornou ao local demarcado. Chegando à cachoeira encontrou demolido o serviço que tinha feito, porém, o negro para não prejudicar os índios, afirmou que aquilo não era obra dos índios, e sim de brancos, fosse quem fosse. João Brígido Transcreve ainda em sua obra que:
            ¨Abarracados ali, e estando à noite de sentinela João Correia Arnaud sofreu este um tiro de flecha e, disparando sua clavina, matou o índio, que o tinha acometido. Foi preso por amortinador mas, mostrando a ferida e a flecha, com que fora agredido e pronunciando-se a seu favor o negro e os índios seus companheiros, foi solto¨.
            ¨No dia seguinte, fazendo o negro suas explorações, achou que no brejo de Missão Velha se achava uma aldeia de inimigos. Foi cercado o brejo de Missão Velha se achava uma aldeia de inimigos. Foi cercado o brejo pelas tropas e ordenou-se ao negro o assalto. Horrível carnificina fizeram os cariris em seus inimigos, ao ponto de se comprazer de untar-se com os miolos das crianças, cujas cabeças quebravam contra os paus pegando-as pelas pernas. Algumas caboclas moças foram presas, levadas para o acampamento e depois atadas umas às outras e precipitadas na Cachoeira¨.
            ¨Fazendo novas explorações, o incansável negro achou que no vale de Barbalha existia outra aldeia inimiga. Foi da mesma sorte cercado este vale e segunda vitória tiveram os cariris¨.
            ¨No ardor dessa luta, observou-se que um indivíduo se conservava impassivelmente deitado em sua rede: foi preso e achou-se ser branco. Esse individuo tinha o apelido de Ariosa. Sendo criminoso na Bahia, tinha-se refugiado nesses centros e vivia com os índios. Preso, Ariosa empenhou-se com o capelão da bandeira, e este lhe facilitou a fuga¨.
            ¨Obtendo-se Ariosa o perdão de seus crimes, passou-se a Portugal e, propondo ação ao senhorio da Torre, conseguiu ser-lhe dado o domínio das terras já por ele descobertas¨.
            ¨Eis a razão porque a Torre  não estendeu seus domínios até o Cariri¨.
            ¨Ignora-se o tempo preciso desse acontecimento, mas crê-se, com fundamento, que foi no ano de 1706 ou 1707, porque João Correia Arnaud, sendo mandado por sua irmã D. Maria Arnaud, a quem a Torre concedera a graça de escolher lugar para três fazendas, as quais foram Buriti Grande, Cachoeira e Carité, veio na idade de 18 anos. Voltando a sua terra e ali casando-se e tendo muitos filhos, veio estabelecer-se em Missão Velha, onde morreu em 1771, tendo idade de 82 anos¨.
            ¨Crê-se também que a povoação de Missão Velha teve principio em 1725, pois a razão de ter tomado esse apelido e a outra sua vizinha a de Missão Nova, foi que, quando missionava o frade catequista no primeiro destes lugares, aconteceu haver uma seca tão rigorosa que faltaram as águas, sendo preciso transferir a missão para o segundo, duas léguas acima; pelo que tomou o nome de Missão Nova¨.
            ¨E como a seca grande, de que há noticia por esses anos, fora a de 1725, está conhecido ter sido esse o tempo de catequese dos índios¨.


Imagem capturada em:  portaldonc.wordpress.com
Texto: BRIGIDO, João. Ceará Homens e Fatos, Classicos Cearenses, 2001.

OS PRIMEIROS POVOADORES DO CARIRI E EXTERMÍNIO DOS ÍNDIOS


Por: Jonas Klebio Landim Santana
Da obra: Ceará Homens e Fatos (João Brigido)

A primeira expedição para exploração do Cariri cearense foi feita por Medrado ou algum outro aventureiro. Mas essa primeira invasão não passou de um simples reconhecimento e somente serviu para indicar o caminho a novos aventureiros. 
A tradição e alguns documentos dão como primeiros povoadores do Cariri o coronel João Mendes Lobato; Bento Correa Lima no Riacho dos Porcos; Bento Diniz Barbosa e João Corrêa Arnaud em Missão Velha; Manoel Rodrigues de Ariosa em Porteiras, antigamente Lagoa do Ariosa; João de Souza Gularte na Lagoa de Luiz Correa; João de Miranda Medeia no Miranda;  e alguns outros portugueses e brasileiros, quase todos da Bahia e Sergipe.

 Figura 01

Alguns frades capuchos, enviados de Pernambuco logo depois do descobrimento, foram servindo de chefes e essas nascentes populações e catequizaram os índios, primeiro em Missão Velha, depois no Miranda, sítio onde o riacho desse nome faz barra na corrente Batateira.
Como vimos, ali não se fez aldeamento. Os índios vieram estabelecê-lo um pouco mais adiante, no lugar em que está hoje à cidade do Crato, muito tempo conhecido por Missão do Miranda
Os índios do Crato foram os mais numerosos que se arraialaram no Cariri.
Congregados no Miranda atravessaram o riacho, da ponte, e vieram aldear-se  em uma pequena eminência, justamente onde hoje está o quadro da Matriz do Crato (figura 2). Ali lançaram os fundamentos do templo, que serve agora de matriz, ou antes, fizeram uma pequena capela, que ficou sobre a regência do padre missionário.

 Figura 02

 Além dos exercícios religiosos, para que eram chamados os índios ocupavam-se da caça e plantavam em um brejo que ficava em frente do arraial, o qual está hoje aterrado e nenhum vestígio apresenta de seus antigos pântanos nem de uma lagoa, ora convertida em plano e duro chão. Além da capela e de uma cabana de palha no fundo desta, servindo de aposento ao missionário, algumas escolas havia em torno da lagoa e, mais ou menos no lugar onde foi a antiga ribeira, havia uma longa casa igualmente coberta de palha, com aviamentos de fazer farinha. Ali os índios, homens e mulheres, trabalhavam por tarefa, debaixo da voz de um feitor índio e de um diretor branco. Ora ficavam para se vestir, ora manipulavam a mandioca para se sustentar; tudo em perfeita comunhão.
Havia uma ordem expressa da corte de Portugal, desde 1764, para que nenhum índio saísse de sua aldeia sem uma licença, e isso somente quando tivessem de ser tomados à soldada (pagamento de taxa).


Figura 03

Essa soldada foi mesmo taxada pelo senado da câmara de Icó, não só para os cariris como também para os outros índios.
Conforme acórdão de 1767, um índio de 15 a 60 anos ganharia anualmente 4$800, e os de 12 a 15 anos, 3$000 rs., obrigados os amos a lhes dar que comer e vestir, a curá-los nas moléstias, a ensinar-lhes a doutrina cristã e a fazerem-nos confessar cinco vezes por ano.  Um índio que se aplicasse a aprender um ofício mecânico faria 6 anos de aprendizado em favor do mestre, depois do que ganharia 100 rs. Diários. Um que fosse oficial ganharia 20$000 anuais. Quanto às mulheres, a única obrigação do amo era casá-las.
Houve muitos abusos. Alguns índios foram reduzidos a escravidão pela avareza dos locatários. Tal era a vida que levavam aqueles que tinham sido senhores exclusivos do País!
Fosse mau-trato ou falta de boa administração, logo que, pelo fato da criação da Vila do Crato, deixou de ser tão absoluto o império que os missionários tinham sobre os índios, estes principiaram a dispersa-se e mesmo a se perverter. Os de Miranda, tendo matado um dos seus chefes indígenas, foram, por ordem do sargento-mor, que residia em Missão Velha, transferidos para ali, de sorte que, ao instalar-se a vila do Crato, já não existia no seu local uma aldeia propriamente. Finalmente os índios do Miranda e todos os que existiam no Cariri, em vistas de ordens do governador geral de Pernambuco, José César de Menezes, tiveram de deixar o seu país e seguir para os aldeamentos do litoral.


 Figura 04

O ouvidor José da Costa Dias e Barros foi quem as executou e desde 1780 essa gente infeliz deixou Missão Velha, condenada a ir longe de sua pátria definhar na miséria e perecer da bexiga e outros males, que à porfia procuravam exterminá-los.  

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Imagens capturadas em: 
http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/confederacao-dos-cariris/
www.ceara-turismo.com/mapas/cariri.htm&docid=Pz9d986wEPS9jM&imgurl

Texto retirado da obra: 
BRIGIDO, João. Ceará Homens e Fatos. Classicos Cearences, 2001.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

DESCENDENTES DE MARICA MACEDO DO TIPI (FILHOS E NETOS)

Por: Jonas Klebio Landim Santana
Retirado do Livro: A Estirpe de Santa Tereza, de Joaryvar Macedo.

1. Maria da Soledade Landim (Marica Macedo do Tipi). Falecida aos 06/01/1924. Casada duas vezes, 1º com José Antônio de Macedo (Cazuza ou Cazuzinha do Tipi), dos Terésios, filho de João Antônio de Macedo e Maria das Dores da Encarnação (Dôre); 2º com Antônio Abel de Araújo, barbalhense, filho de Abel de Araújo Lima e viúvo de Isabel Leite de Araújo. Residia no Sítio Tipi, município de Aurora, onde se tornou política de muita influência. Como na história da ¨Questão de 8¨ e ¨Fogo do Taveira¨.
Do 2º matrimônio de Marica Macedo não houve família, do 1º nasceram:

(1º FILHO)
1.1.    Raimundo Antônio de Macedo (Mundoca Macedo). Casado duas vezes, 1º com Maria da Glória Furtado da Cruz. 2º com Maria das Dores Torquato. Pais de:

(NETOS)
1º Casamento:
1.1.1. José Furtado de Macedo. Casado com Paula Cleodildes Bezerra.
1.1.2. Vicente Furtado de Macedo. Casado com Catarina Bezerra (Neném)
1.1.3. Maria Furtado de Macedo (Mariquinha). Casada com Paulo Leite Teixeira.
1.1.4. Francisco Furtado de Macedo. Casado com MAria Zilca Pereira.
1.1.5. Julia Furtado de Macedo. Casada com Raimundo Gonçalves Ferreira.
1.1.6. Creusa Furtado de Macedo. Casada com Fabio Fernandes Maia.
2º Casamento:
1.1.7. Zimá Gonçalves de Macedo. Casada com Francisco Furtado de Macedo (Chico de Joaninha)
1.1.8. Moacir Torquato de Macedo. Casado com Maria Ita.
1.1.9. Zaíde Torquato de Macedo. Casada com Francisco de Assis Landim de MAcedo.
1.1.10. Nazira Gonçalves de Macedo. Casada com José Gonçalves de Aquino.
1.1.11. Antônio Torquato de Macedo. Casado com Ivone Tavares Moreira.
1.1.12. Manuel Gonçalves de Macedo (Macedinho). Casado com Ivone Teixeira de Macedo.
1.1.13. Maria Nadir Macedo. Casada com Orlando Gonçalves.


(2º FILHO)
1.2.    João Antônio de Macedo. Casado com Joana Furtado da Cruz (Joaninha). Pais de:

(NETOS)
1.2.1.    José Antônio de Macedo. Casado com Maria Nazinha da Cruz.
1.2.2.    Dr. Joaquim Furtado de Macedo. Casado com Consuelo Barreira de Macedo.
1.2.3.    Maria Dona de Macedo. Casada com José Leite de Macedo (Cazuza).
1.2.4.    Olindina Furtado de Macedo. Casada com Izidoro Amâncio da Cruz.
1.2.5.    Raimunda Furtado de Macedo (Lourdes). Casada com José Tavares de Medeiros.
1.2.6.    Francisca Furtado de Macedo (Francisquinha). Casada com Luis Tavares de Medeiros.
1.2.7.    Vicência Anunciada Furtado de Macedo. Casada com Antonio Amâncio da Cruz.
1.2.8.    Maria da Soledade Macedo. Casada com José Augusto Leite (Zezinho).
1.2.9.    Francisco Furtado de Macedo (Chico de Joaninha). Casado com Zimá Gonçalves de Macedo.
1.2.10.    Ester Furtado de Macedo (Estelita). Casada com Francisco de Assis Moreira.
1.2.11.    Maria Zilda de Macedo. Casada com Valdir Macedo Cruz.
1.2.12.    Maria GIlza de Macedo. Casada com Luiz Eduardo Espíndola.

(3º FILHO)
1.3.    Antônio Landim de Macedo. Casado com Rosa Teixeira Leite (Rosinha). Pais de:

(NETOS)
1.3.1.    Maria Alice Teixeira de Macedo. Casada com Epifanio da Cruz Luna.
1.3.2.    Yvonne Teixeira de Macedo. Casada com José Moreira de Lima
1.3.3.    José Teixeira de Macedo. Casado com Paula Frassinetti Augusto Férrer.
1.3.4.    Zaíra Teixeira de Macedo. Casada com Moacir Soares Pinto.
1.3.5.    Francisco Teixeira de Macedo. Casado com Virginia Ricardo Uchoa (Zize).
1.3.6.    Ivonete Teixeira de Macedo. Casada com Manuel Gonçalves de Macedo (Macedinho).
1.3.7.    Yone Teixeira de Macedo. Casada com Wilson de Jesus Sampaio.

(4º FILHO)
1.4.    Joana da Soledade de Macedo (Joaninha). Casada com Vicente Leite de Macedo. Pais de:

(NETOS)
1.4.1.    Maria da Soledade Leite de Macedo. Casada com José Ferreira de Macedo.
1.4.2.    José Leite de Macedo (Cazuza). Casado com Maria Dona de Macedo.
1.4.3.    Dr. Antônio Leite de Macedo. Solteiro até a data de publicação da obra (1976).
1.4.4.    Prof. Deoclécio Leite de Macedo.
1.4.5.    Raimunda Leite de Macedo (Mundinha). Casada com Candido Ribeiro Neto.
1.4.6.    Adalgisa Leite de Macedo (Duga). Casada com José Nereu Gonçalves (Dedé Gonçalves).
1.4.7.    Eridan Leite de Macedo. Falecida com pouca idade.
1.4.8.    Silvio Leite de Macedo. Casado com Helena de Andrade Bonfim.
1.4.9.    Alaíde Leite de Macedo. Casada com o Dr. Walter de Queiroz Lima.

(5º FILHO)
1.5.    Silvino José de Macedo. Casado com Vicência Leite Landim (Maroca). Pais de:

(NETOS)
1.5.1.    José. Falecido criança.
1.5.2.    Eliza, Falecida criança.
1.5.3.    Raimunda Landim de Macedo (Mundinha). Casada com Hildebrando Fernandes Campos.
1.5.4.    Dr. José Landim de Macedo. Casado com Rosaly Afonso Brito.
1.5.5.    Dr. Augusto Landim de Macedo. Casado com Helena da Piedade Cruz Macedo.
1.5.6.    Francisco de Assis Landim de Macedo. Casado com Zaíde Torquato de Macedo.
1.5.7.    Dr. Vicente Landim de Macedo. Casado com Maria Teresa Jobim Luz.
1.5.8.    Paulo Landim de Macedo. Casado com Francisca Francinete de Macedo.
1.5.9.    Maria Nilza Landim de Macedo. Inupta até a data de publicação desta obra (1976).

(6º FILHO)
1.6.    Felinto José de Macedo. Casado com Francisca Tavares da Cruz (Francisquinha).

(NETOS)
1.6.1.    Maria Lilian Macedo Cruz. Casada com Manuel Belém de Oliveira.
1.6.2.    Francisca Natan de Macedo. Casada duas vezes, 1º com Olegário Antônio de Macedo, 2º com José Francisco dos Santos (Zé Bidosa).
1.6.3.    Maria NAzira de Macedo. Casada com Joaquim Antônio Landim (vulgo Landim).
1.6.4.    Naiza Macedo. Casada com o Tenente Moacir Soares Pedrosa.


(7º FILHO)
1.7.    Augusto Landim de Macedo. Casado com Maria Pinto Gonçalves (Marica). Pais de:

(NETOS)
1.7.1.    Francisco Gonçalves de Macedo. Casado com Neusa.
1.7.2.    Maria Augusta de Macedo. Falecida com pouca idade.
1.7.3.    Maria Valda Gonçalves de Macedo (Dalva). Casada com Odílio Gonçalves Ferreira.

(8º FILHO)
1.8.    José Antônio de Macedo (Cazuza). Falecido aos 14 anos no ¨Fogo do Taveira¨.

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OBS: aparecem nesta pesquisa apenas, a 1º e 2º geração dos descendentes de Marica Macedo, as demais gerações foram omitidas por motivo de síntese da pesquisa.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

ASCENDENTES DO CORONEL ANTÔNIO JOAQUIM DE SANTANA (CEL. SANTANA)





Por: Jonas Klebio Landim Santana

 Consta nesta pesquisa, retirada do livro: A Estirpe de Santa Teresa de Joaryvar Macedo, três gerações dos Ascendentes em Linha reta e alguns colaterais (irmãos) do aludido Coronel.

1º GERAÇÃO

Mãe: Jacinta Maria de Jesus (Iaiá). A seu respeito registra-se fato singular. Foi genitora de dois expoentes do mandonismo sertanejo que, no Ceará, teve sua apoteose ao tempo da oligarquia aciolina. Jacinta casada duas vezes na família, 1º com: Juvêncio Joaquim de Santana Filho, 2º com Raimundo Antônio de Macedo (Mundoca), filho de João Antônio de Macedo e Maria das Dores da Encarnação. (Não consta filhos do 2º casamento)

Pai: Juvêncio Joaquim de Santana, filho de Manuel Joaquim de Santana e Deodora Ferreira Lima ou Deodora Fernandes Vieira de Melo.

Irmão: Juvenal, falecido com pouca idade.

Irmão: Coronel João Raimundo de Macedo (Coronel Joca do Brejão). Falecido em 1922. Residiu no município de Barbalha, onde no primeiro quartel do atual século, tornou-se mandão, substituindo o Cel. Manuel Ribeiro da Costa (Cel. Neco Ribeiro), intendente do predito município a quem despojou do cargo, a bala, no dia 3 de março de 1906. A luta durou 8 horas, encerrando-se com a capitulação do Cel. Neco. O Cel. Joca, dos mais influentes chefes políticos do Cariri de então, foi o Diretor Político do Jornal ¨A União¨ (órgão do Partido Republicano), de Barbalha.

Irmã: Luisa Maria de Jesus (Lolô). Casada com seu parente Major Antônio Pimenta da Costa , filho de Manuel Pimenta da Costa e Maria da Cruz Neves (MArlinha).

Irmã: Maria de Jesus Macedo (Marica). 1º mulher do Cel. Conrado Manuel da Cruz, seu primo, filho do Tte-Cel Manuel Saraiva da Cruz (Né da Cruz) e Maria de Jesus Macedo (Marica).

Irmã: Joaquina Jacinta de Jesus. Falecida em 1892. Casada com seu primo Cândido José de Macedo, filho de José Antônio de Macedo (Cazuza) e Cândida Maria da Conceição.


2º GERAÇÃO

Avós Maternos: Tenente José Antônio de Jesus. Segundo informe do desembargador Manuel Joaquim de Santana ao autor, este seu bisavô tomou parte nos batalhões recrutados pelo destemeroso Capitão-mor José Pereira Filgueiras, para combater no Piauí e no Maranhão, as forças do general português, Cunha Fidié. O Tenente José Antônio de Jesus casou-se com Maria Vieira Correia de Sampaio (Mariazinha), filha de Jorge Machado, português, e Ana Correia de Sampaio ou Ana Vieira de Jesus.

Avós Paternos: Manuel Joaquim de Santana, casado com a baiana de Santa Sé, Deodora Fernandes Vieira de Melo, consoante os registros eclesiásticos, ou Deodora Ferreira Lima, como consta de uma Escritura em poder de Cícero Joaquim de Santana.

3º GERAÇÃO

Bisavós Maternos: Luisa Paes Landim. Casada aos 17/11/1795, com o Capitão Manuel Antônio de Jesus, pernambucano do Cabo, viúvo de Eugênia Francisca de Jesus, pernambucana também do cabo, Mariana Ribeiro Calado. O Capitão Manuel Antônio de Jesus, falecido em 24/02/1828, aos 77 anos, e foi sepultado na Matriz de Missão Velha. É ele o tronco dos JESUS do Cariri 

Bisavós Paternos: Ana Maria de Jesus. Casada aos 15/12/1795, com o Comandante Joaquim José de Santana natural da freguesia do Rio Fundo – Bahia, viúvo de Francisca Gomes de Amorim, falecida em Pau dos Ferros. O aludido Comandante, que faleceu com 70 anos, aos 14/07/1883, sendo sepultado na Matriz de Missão Velha e que era filho do casal baiano Luis Correia Franco e Potenciana Joaquina da Conceição, é, no Cariri cearense, o tronco da família SANTANA.