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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dr. JUVÊNCIO SANTANA

       Dr. Juvêncio Joaquim de Santana. Nascido aos 19/1/1888 no Sítio Serra do Mato, município de Missão velha e falecido em Juazeiro do norte aos 8/9/1957. Bacharel pela Faculdade de Direito de Recife em 1912. Causídico de Marcada atuação na região caririense. Foi Juiz de Direito de Juazeiro do Norte onde, após o passamento do Dr. Floro Bartolomeu da Costa, tornou-se mentor do Padre Cícero Romão Batista, de quem era afilhado. Aos 13/2/1927 foi nomeado para o cargo de Secretário do Interior Justiça de sua província natal, em que foi também deputado e desembargador do tribunal de Justiça.
       Na cidade de Juazeiro do Norte, em praça que tem seu nome, ergueu-lhe um busto .
       O Dr. Juvêncio Santana, aos 27/1/1916, casou-se com Beatriz Barreto Gondim, filha do então prestigioso chefe político de Jardim, Cel. José Caminha de Anchieta Gondim (Coronel Dudé) e de Idalécia Barreto Gondim. Sem filhos.

Fonte:
MACEDO, Joaryvar. A Estirpe de Santa Teresa. 1976. Fortaleza - CE. p.123-124.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

DESCENDENTES DO CEL. ANTÔNIO JOAQUIM DE SANTANA - CEL SANTANA


Através de uma revisão da obra bibliográfica de Joaryvar Macedo, A ESTIRPE DE SANTA TERESA (1976, p.105-130) foi possível catalogar os descendentes de duas gerações do prestigioso Cel. Santana, nestas gerações constam seus 19 filhos e  112 netos. 
Durante os trabalhos de revisão bibliográfica acrescentamos algumas gerações e atualizamos informações de que se tem conhecimento.
Devido aos mais de 35 anos de publicação da obra, muitos dados encontram-se desatualizados, portanto, pedimos aos interessados, que postem nos comentários, informações que queiram acrescentar a este trabalho.   

  1.  CEL. ANTÔNIO JOAQUIM DE SANTANA (CEL. SANTANA) casou 2 vezes, 1º  nos Terésios com Josefa Maria de Jesus (Zefinha), filha do Tte-Cel Manuel Saraiva da Cruz (Ne da Cruz) e Maria de Jesus Macedo (Marica); 2º com Maria Luzia de Jesus, do município de Barbalha. Pais de:
Primeiro casamento
1.1. FILHA - Maria Josefa de Santana (Mariazinha), com seu tio materno Pedro Saraiva da Cruz. Pais de:
1.1.1. NETA - Maria da Cruz Santana (Santinha). Casou na família com Antonio Olegário de Jesus, filho do Major Olegário Antônio de Jesus e Ana Isabel de Santana (Nane).
1.1.2. NETO - José da Cruz Santana (Cazuza), casado na família com Raimunda Maria da Cruz (Doninha), filha de Manuel Francisco de Maria e Maria Antônia de Jesus (Mariazinha).
1.1.3. NETO - Josefa da Cruz de Santana (Zefinha), casada com seu primo José Conrado da Cruz (Zeca Conrado), filho do Cel. Conrado Manoel da Cruz e Jacinta Maria de Jesus Neta (Santa).
1.1.4. NETA - Eliza da Cruz Santana, casada nos Terésios com Vicente Antônio de Macedo (Vicente Vigário), viúvo de Maria Rosalina da Conceição, e filho de João Antonio de Macedo (Vigário Macedo) e Francisca de Sales Landim.
1.1.5. NETA - Odete da Cruz Santana (Dedé). Casada com Joaquim Correia Sampaio (Quincó), de Barbalha.
1.1.6. NETO - Cícero da Cruz Santana. Casado com sua prima Francisca, filha de José da Cruz Neves (Zuza da Cruz) e Raimunda Tavares (Raimundinha).
1.1.7. NETA -  Irene da Cruz Santana. Casada com Miguel Faustino do Nascimento, irmão do Desembargador Antônio Faustino Nascimento, escritor e poeta festejado, e filho de Manuel Faustino do Nascimento e Teresa Maria de Jesus Nascimento.
1.1.8. NETO - Cláudon da Cruz Santana. Casado duas vezes, 1º com sua prima legítima Maria Josélia Filgueiras (Lousinha), 2º com outra prima legítima Maria Senhora da Cruz, filha do Cel. Conrado Manuel da Cruz e Jacinta Maria de Jesus Neta (Santa).
1.1.9. NETO -  Raimundo Nonato da Cruz Santana (Nato). Casado com Beatriz de Jesus Landim (Bezinha), filha de Joaquim Landim e Maria da Conceição de Jesus Landim.
1.1.10. NETA -  Gesite da Cruz Santana. Casada com Décio Antonio Landi, viúvo de Lindor Luciano, e filho de Antônio Joaquim Landim e Maria da Conceição de Jesus Landim .
1.1.11. NETA - Luisa da Cruz Santana (Luisinha). Casada com seu primo legítimo José Felinto da Cruz (Zezinho), filho de Felinto Manuel da Cruz e Antonia Maria da Cruz.
1.1.12. NETO - Francisco da Cruz Santana. Casado nos Terésios com Francisca Maria de Macedo (Moça), filha de Vicente Antonio de Macedo (Vicente Vigário) e Maria Rosalina da Conceição.


1.2. FILHA - Jacinta Josefa de Santana, casou-se com o Major Antônio Francisco de Maria, dos Terésios, filho do Tte-Cel José Francisco de Maria e Isabel Maria da Conceição. Pais de:
1.2.1. NETO - José Francisco Santan. Nascido em julho de 1902. Casado com Lenira Rolim Quezado, falecida tragicamente, aos 8/3/1932.
1.2.2. NETA -Josefa Macedo Santana (Zefinha). Casada com seu primo Luiz Olegário de Jesus, filha do Major Olegário Antonio de Jesus e Ana Isabel de Santana (Nane).
1.2.3. NETA - Olivia Macedo Santana (Livinha). Casada com seu primo legítimo Moisés Olegário de Jesus, filha do Major Olegário Antônio de Jesus e Ana Isabel de Santana (Nane).
1.2..4. NETA - Honória Macedo Santana (Honorinha). Casada com Jósio Cândido de Macedo, filho de Candido José de Macedo e Joana Vasques Landim.
1.2.5. Maria Macedo Santana (Vivinha). Casada com Felipe Homem de Figueiredo (Filipinho).
1.2.5. NETO - Dr. João Francisco Santana. Nascido aos 5/3/1917. Formado em veterinária pelo Instituto Politécnico – Escola Superior de Agronomia e Veterinária de Belo Horizonte, antiga ¨Escola Carangola¨. Casado com sua parenta Odília da Cruz Luna, filha de Otoniel Vitório da Cruz (Tunu) e Ângela de Jesus Luna.
1.2.6. NETA - Maria Dolores Santana. Diplomada pelo Colégio da Imaculada Conceição, em Fortaleza. Casada com o banqueiro Edmundo Morais, sócio do Banco Popular de Fortaleza.
1.2.7. NETA - Gezi Macedo Santana. Casada com o Dr. Antônio Leite de Oliveira, engenheiro-agrônomo,, formado em Recife.
1.2.8. NETO - Lourival Santana. Ex-vereador em Barbalha. Nascido em 1920. Casado com Maria Matos Cruz.
1.2.9. NETA - Divina Macedo Santana. Falecida inupta em 1/4/1941.
1.2.10. NETA - Argentina Macedo Santana (Tina). Diplomada pela Antiga Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte. Inupta.
1.2.11.  NETA - Isabel Macedo Santana. Inupta.
1.2.12. Francisco Macedo Santana (Chiquinho). Nascido em 1927. Com Maria Socorro Pereira Cruz, filho de Raimundo Pereira Cruz (Mundoca Pereira) e Soledade Sabino Dantas.  

1.3. FILHA - Joaquina Josefa de Santana, casada com Militão de Vasconcelos Sampaio, pais de:
1.3.1. NETO - Josefa Joaquina de Santana (Zefinha). Em 1921 casou-se com Horácio Luiz de Oliveira.
1.3.2. NETA - *Maria Joaquina de Santana (Doninha), casou-se com João Correia Sampaio Xixi (Duqueira) aos 29/07/1919. Pais de:

1.4. FILHO - Dr. Juvêncio Joaquim de Santana. Nascido aos 19/1/1888 no Sítio Serra do Mato, município de Missão velha e falecido em Juazeiro do norte aos 8/9/1957. Casou-se com Beatriz Barreto Gondim, filha do então prestigioso chefe político de Jardim, Cel. José Caminha de Anchieta Gondim (Coronel Dudé) e de Idalécia Barreto Gondim. Sem filhos.  

1.5.  FILHO - Dr. Manuel Joaquim de Santana. Nascido no município de Missão Velha, aos 3/11/1891. Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará em 1916. Desempenhou o cargo de Promotor e Juiz em Diversas comarcas do estado, de cujo Tribunal de Justiça é Desembargador aposentado. Residente no Rio de Janeiro. Casado nos Terésios com Maria Olímpia Coelho Santan, que foi escrivã de órfãos da Comarca de Fortaleza, filha do Cel. João Coelho de Sá Barreto, de Barbalha, e Maria Olímpia Rodrigues Vieira, neta paterna de Luis Coelho Sampaio e Gertrudes Pérpetua de Sá Barreto; neta materna de Francisco Rodrigues Vieira e Olímpia Cícera de Lavor. Pais de:
1.5.1. NETO - Helio Coelho Santana. Escrivão de órfãos. Casado Mary Sturdart Maia, esteticista.
1.5.2. NETA - Maria Simone Santana. Professora diplomada. Tesoureira do Ministério da Fazenda. Casada com o Dr. José Eduardo de Castro.
1.5.3. NETA - Maria Day Santana. Professora, tendo feito curso de pós-graduação nos Estados Unidos. Casada com James Shuss, doutor em engenharia eletrônica.
1.5.4. NETO - Dr. Alberto Coelho Santana. Engenheiro Civil e Diretor de Empresa em São Paulo. Casado com Léa Medrado da Silva, mineira de Campo Belo.
1.5.5. NETA - Maria Dalme Santana. Professora. Casada com o Cel. Ayrthon Martins Vieira, do Exercito Brasileiro, e Administrador de Empresa, na Guanabara.
1.5.6. NETA -  Myrian Santana. Professora de Arte, com pós-graduação nos Estados Unidos. Casada com o Doutor Peter Hanstrup Freeman, geo-economista, formado nos Estados Unidos.
1.5.7. NETA - Teresa Santana. Professora. Fez curso de pós-graduação nos Estados Unidos. Casada com o Dr. Jonh Elliot Walcott, engenheiro industrial.
1.5.8.  NETO - Dr. Francisco Coelho Santana. Engenheiro civil. Casado com Neli Viana, professora natural de Belo Horizonte.
1.5.9. NETO - Dr. Eleudo Coelho. Medico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Casado com Walda Bellod, professora, paulista de Jaboticabal.
1.5.10. NETO - Dr. Max Coelho Santana. Formado pela PUC – Rio. Funcionário do Banco do Brasil. Casado com a jornalista Silvia Ligia Schogh, carioca de ascendência alemã, com pós-graduação na Alemanha.
1.5.11. NETA -  Selda Maria de Santana. Professora. Fez curso no Instituto de Belas Artes da Universidade do Estado da Guanabara. Casada com o Dr. Orlando Silva Telles, médico pela Universidade Federal do rio de Janeiro, o qual fez curso de especialização nos Estados Unidos.

1.6. FILHO - Dr. Antonio Santana Junior. Nascido aos 14/04/1893 no município de Missão velha. Formado em Engenharia Civil. Residiu em Fortaleza onde se dedicou ao magistério no Colégio Militar do Ceará e noutros estabelecimentos de ensino. Casado com Olivia Ferreiro Antero, do Icó, filha de José Ferreira Antero e Maria Ferreira Antero. Pais de:
1.6.1. NETO - Dr. Humberto Antero Santana. Nascido em Fortaleza aos 18/07/1930. Engenheiro civil pela Escola Nacional de Engenharia. É também engenheiro rodoviário. Professor da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Ceará. Casado com Maria Lenir Guterres, Natural do Rio de Janeiro, filha de maranhenses, assistente social, formada na terra de seu berço.
1.6.2. NETO - Dr. Augusto Antero Santana. Nascido em Fortaleza aos 07/12/1936. Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará. Secretario da Escola de Arquitetura do Ceará.  

1.7. FILHA -  Honória Josefa de Santana (Honorinha). Casada com seu primo legítimo Antonio da Cruz Neves, filho de José da Cruz Neves (Zuza da Cruz) e Liberalina Maria de Jesus (Belinha). Pais de:
1.7.1. NETA - Aurenivia Cruz Santana. Casada com Edésio Olegário de Santana.
1.7.2. NETO - Geraldo Cruz Santana. Filho solteiro.
1.7.3. NETO - José Cruz Santana. Casada com Leinda Nuvens Santana. Sem filhos.
1.7.4. NETO - Dr. Edilson Cruz Santana. Casada com Maria Olganê Cruz Santana.
1.7.5. NETO - Mozeli Cruz Santana. Casado com Nilda Pereira Santana.

1.8. FILHO - Cícero Joaquim de Santana. Casado com sua parenta Zulmira Xavier de Santana, filha de Antônio Aristides Xavier e Emilia Leocádia Saraiva Xavier, e neta materna do Major Francisco Monteiro Saraiva, antigo intendentes de Missão Velha. Pais de:
1.8.1. NETA - Maria Ieda Santana. Casada com Pedro Machado da Ponte.
1.8.2. NETA - Maria Eunice Santana. Funcionária federal. Inupta.
1.8.3. NETA - Emilia Santana Studart. Casada com Evandro de Queiroz Studart, comerciante no Rio de Janeiro.
1.8.4. NETA - Dra. Maria Helena Santana. Formada em odontologia. Inupta.
1.8.5. NETO - Heitor de Santana. Técnico em contabilidade. Casado com a professora Francisca Cruz Nascimento.

1.9. FILHA - Ana Josefa de Santana (Donana). Casada com José Olegário de Jesus (Zeca Olegário), filha do Major Olegário Antonio de Jesus e Ana Isabel de Santana (Nane). Pais de:
1.9.1. NETA - Maria Dalva. Falecida com 6 meses.
1.9.2. NETA - Maria Zizi Olegário de Santana. Casada com o ex-deputado estadual Edson Olegário de Santana. Sem filhos.
1.9.3. NETO - Geraldo. Falecido com 6 meses.
1.9.4. NETA - Maria Lurdite. Falecida com 6 anos.
1.9.5. NETA - Maria Alvanir. Falecida com 4 meses.
1.9.6. NETA - Teresinha. Falecida com 10 meses.
1.9.7. NETA - Teresinha (outra). Falecida criança.
1.9.8. NETA - Francisca Olegário de Santana (Francisquinha). Inupta.
1.9.9. NETA - Benedita Nereusa. Falecida com 3 meses.
1.9.10. NETO - Capitão Geraldo Olegário de Santana (Lazim). Casado com Icléia Calife de Santana.
1.9.11. NETO - Francisco Mauricio. Falecido com 6 meses.
1.9.12. NETO - Mauricio Francisco. Falecido com 3 meses.
1.9.13. NETA - Teresinha Olegário de Santana. Casada com Geraldo Cruz Macedo.

Filhos do 2º casamento do Cel. Antonio Joaquim de Santana com Maria Luzia de Jesus.

1.10. FILHA - Maria Luzia de Santana. Casada com Antonio Luiz de Oliveira. Pais de:
1.10.1. NETA - Jacinta. Casada com Antônio Rufino, seu parente.
1.10.2. NETA - Francisca. Falecida Jovem.
1.10.3. NETA - Marquesa. Casada com Néri Belém, filho de João Belém.
1.10.4. NETO - Geraldo. Casado com Lindete, filho de Afonso Vicente, de Ipaumirim.
1.10.5. NETO - Raimundo. Casado com Maria Zinete Carlos.
1.10.6. NETA - Teresa. Casada com José Tomás.

1.11. FILHO - Manuel. Falecido com pouca idade.
1.12. FILHA - Jacinta Maria de Santana. Falecida com 14 anos.
1.13. FILHO - Joaquim Antonio de Santana (Quinco). Falecido com 15 anos.

1.14.      – FILHO -  Paulo Joaquim de Santana. Casado duas vezes, 1º com Maria Zineide Belém, de Missão Nova, 2º com Dolores Rufino.  
Filhos do 1º casamento:
1.14.1. NETA - Valdez. Casada em São Paulo, onde reside.
1.14.2. NETA - Valdema. Casada com Aristóbulo Leite, de Missão Nova.
1.14.3. NETA - Isa. Casada com Dorgival Leite, Missão Nova. Tem 5 filhos.
1.14.4. NETA - Ione. Reside em São Paulo. Inupta.
1.14.5. NETA - Maria de Lourdes. Reside em São Paulo. Inupta.
Filhos do 2º casamento:
1.14.6. NETA - Fátima
1.14.7. NETO - Francival.
1.14.8. NETA - Franciluce.
1.14.9. NETA - Francilene.
1.14.10. NETO - Francisco Paulo.

1.15. FILHA - Luzia Maria de Santana. Casada com Pedro Ferreira Benicio.
1.15.1. NETO - José Benicio. Casado com Maria Socorro Lopes.
1.15.2. NETA - Francisca. Inupta.

1.16. FILHO - Juvenal Joaquim de Santana. Casado com Maria Nilda Cavalcante, de Barbalha.
1.16.1. NETO - Antônio.
1.16.2. NETA - Arlane.
1.16.3. NETA - Maria das Graças.
1.16.4. NETO - Hugo.
1.16.5. NETO - Carlos.
1.16.6. NETO - João Bosco.
1.16.7. NETO - Marcos.

1.17. FILHO - Francisco Joaquim de Santana (Chico). Casado com Maria Elita Cavalcante, barbalhense. Pais de:
1.17.1. NETO - Francisco Clayton Cavalcante Santana. Casado nos Terésios com Maria Sônia Cruz, filha de Vicente Alfredo da Cruz e Antônia Furtado da Cruz.
1.17.2. NETO - Cleidomar Cavalcante Santana. Casado na família, com Elida Maria de Castro, filho de Adriano de Castro e Elida Macedo Santana.
1.17.3. NETA - Cleidacir Cavalcante Santana. Inupta.
1.17.4. NETA - Maria Cizani Santana. Casada com José Macedo de Castro, filho de Adriano de Castro e Elida Macedo de Santana.
1.17.5. NETO - Francisco Santana Filho.
1.17.6. NETO - Francisco Almir Cavalcante Santana.
1.17.7. NETO - Francisco Lindemberg Santana.
1.17.8. NETO - Francisco Eliésio Santana.

1.18. FILHO - Luis Joaquim de Santana. Reside no Maranhão. Casado com Maria Elza de Queiroz, barbalhense. Pais de:
1.18.1. NETO - Antonio.
1.18.2. NETA - Socorro.
1.18.3. NETO - Ernesto.
1.18.4. NETO - José
1.18.5. NETO - Germiniano.
1.18.6. NETA - Vanderléia
1.18.7. NETA - Vandete.
1.18.8. NETO - Vanderlê.
1.18.9. NETO - Almique.
1.18.10. NETO - Carlos.

1.19. FILHO - Antônio Joaquim de Santana. Casado com Maria Odenir de Queiroz, de Barbalha. Pais de:
1.19.1. NETO - Humberto.
1.19.2. NETA - Lindete.
1.19.3. NETA - Iandê.
1.19.4. NETO - Erivaldo.
1.19.5. NETO - Ronaldo.
1.19.6. NETO - Roberto.
1.19.7. NETA - Liraneide.

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*Maria Joaquina de Santana (Doninha) e João Correia Sampaio (Duqueira), tiveram 13 filhos, entre eles:
Militão Correia Santana (Seu Milo), que se casou duas vezes, 1º com Maria Nilza Araújo de Barros, falecida em 1957, filha de Cicera Alves de Barros e Rosa de Araújo; 2º com Alaíde Leite de Oliveira, filha de Enoque Leite de Oliveira e Maria do Carmo Leite. Nos dois casamentos Militão Correia Santana teve 15 filhos, listados abaixo:

Filhos do primeiro casamento:
1. Francisco Barros Santana, casado com sua parenta Maria do Socorro Landim. Pais de:

1.1. Claudia Maria Landim Santana, casada com Claudio dos Santos Gomes. Pais de:
1.1.1. Cairo Lucas Landim Gomes
1.1.2. Letícia Landim Gomes
1.1.3. Larissa Landim Gomes

1.2. Jonas Klebio Landim Santana, pai de:
1.2.1. Fernanda Helen Magalhães Landim.
      
      1.3. Jean Claerton Landim Santana, solteiro.

2. José Jorge Barros Santana. Casado com Maria José. Reside em São Paulo.
3. Irenilde Barros Santana (Beta). Casada com João Alves Lúcio.
4. José Erlon.
5. Irenilce Barros Santana (Lisa).
6. Cícero Barros Neto. Casado com Maria do Céu.
7. Manuel Barros Santana (Nelzinho)
8. Maria Socorro Barros Santana.
9. Maria Nilza Barros Santana.

Filhos do 2º casamento:
10. Erilandia Santana Leite.
11. Eridânia Santana Leite.
12. Eriânia Santana Leite.
13. Regilânia Santana Leite.
14. Cícero Irlânio Santana Leite.
15. Rejanira Santana Leite.
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Conheça os Ascendentes do Coronel Santana, clicando aqui.

OBRA ORIGINAL:
MACEDO, Joaryvar. A Estirpe de Santa Teresa, (1976), Fortaleza - CE, (p.105-130). 

REVISÃO DA OBRA:
SANTANA, J. K. L. Descendentes de Antônio Joaquim de Santana - Cel. Santana. (2011) Juazeiro do Norte - CE.

sábado, 17 de setembro de 2011

LAMPIÃO NO CARIRI

A VERDADEIRA HISTÓRIA SOBRE A PATENTE DE CAPITÃO DE VIRGULINO FERREIRA DA SILVA (LAMPIÃO)

Lampião dificilmente realizava ataques no Ceará, especialmente no Cariri, pois, segundo o próprio cangaceiro, não tinha inimigos no estado e respeitava a região por ser a terra de Padre Cícero, de quem era devoto. Se por um lado não tinha inimigos cearenses, por outro sobravam "coiteiros", como eram designados aqueles que davam abrigo e proteção aos cangaceiros. O principal "coiteiro" de Lampião no Cariri era o Coronel Isaias Arruda, do município de Aurora. Aliás, foi de Aurora que Lampião partiu para seu mais ousado (e fracassado), plano: assaltar a agência do Banco do Brasil de Mossoró, Rio Grande do Norte.


Em 13 de junho de 1927, os cangaceiros invadiram Mossoró, mas foram recebidos a bala, e após cerca de quarenta minutos de intenso combate, bateram em retirada rumo a Limoeiro do Norte no Ceará. Fortalecida após a vitória, a Polícia potiguar, com apoio das Polícias da Paraíba e do Ceará, partiu no encalço do bando. Acuado, o bando rumou para o Cariri. Houve confrontos nas localidades de Riacho do Sangue (Jaguaretama), Cacimbas (Icó), Ribeiro e Ipueiras (os últimos em Aurora). O bando seguiu para a Serra do Góes (Caririaçu), entretanto, sendo informado por um simpatizante que o município estava entricheirado esperando pela chegada dos cangaceiros, Lampião decidiu ir para Milagres. De lá foi para Piancó na Paraíba e depois para Pernambuco, conseguindo finalmente despistar as forças policiais.

Lampião esteve em Juazeiro do Norte uma única vez, no ano de 1926. Naquele ano, a Coluna Prestes percorria o Brasil desafiando o Governo Federal. Para combatê-la, foram criados os chamados Batalhões Patrióticos. O Coronel Góis Monteiro (ao lado), chefe do Estado-Maior e responsável por combater a Coluna, recrutava cangaceiros para auxiliar as tropas militares, em troca lhes dava anistia. Floro Bartolomeu, líder do Batalhão Patriótico de Juazeiro, ciente de que Prestes e Lampião já haviam se enfrentado uma vez e que estavam em território cearense, enviou carta para Lampião convidando-o a se juntar ao Batalhão Patriótico e oferecendo-lhe, em troca, a anistia do Governo Federal, a patente de Capitão e o encontro com Padre Cícero. Entretanto, o sacerdote não sabia da aliança.


Em 04 de março de 1926, Lampião e outros 49 cangaceiros chegaram a Juazeiro com o intuito de servir ao Batalhão Patriótico. Floro Bartolomeu, que estava muito doente em virtude de angina, se encontrava no Rio de Janeiro, onde faleceu quatro dias após. Coube a Pedro de Albuquerque Uchoa, na época o único funcionário público federal no municípo, entregar armas, anistia e a patente de Capitão ao Rei do Cangaço. Pedro de Albuquerque não tinha competência para tais atos, mas mesmo assim rabiscou em uma folha de papel que os cangaceiros tinham sido anistiados e que a partir daquele dia Lampião estaria a serviço do Governo na condição de Capitão. Tempo depois, ao ser questionado sobre o fato, Pedro de Albuquerque disse que na frente de Lampião assinaria qualquer coisa que o cangaceiro exigisse, até a destituição do Presidente da República!


Ao encontrarem Padre Cícero, Lampião e seus homens se ajoelharam, mas foram supreendidos ao ouvir o sacerdote aconselhá-los a abandonar o cangaço. Vendo que tinha sido vítima de uma farsa, pois não seria anistiado e Padre Cícero não o tinha convocado, Lampião deixou Juazeiro levando as armas do Batalhão Patriótico e sem jamais voltar a enfrentar a Coluna Prestes.


Bibliografia:
*BORGES, Raimundo de Oliveira. Serra de São Pedro: História de Caririaçu. Fortaleza: ABC Editora: 2009.
*COUTINHO, Lourival. O General Góes Depõe... Rio de Janeiro: Editora Coelho Branco, 1956.
*SOUZA, Anildomá Willans. Lampião: Nem herói nem bandido... A história. Serra Talhada: GDM Gráfica, 2006.
*TAVARES, Amarílio Gonçaves. Aurora: História e Folclore. Fortaleza: IOCE, 1993.
Capturado on-line de: http://orodape.blogspot.com/2009/10/lampiao-no-cariri.html em 17 de setembro de 2011.

O PACTO DOS CORONEIS


Em 1911, a oligarquia Accioly dava sinais de declínio e as constantes disputas internas enfraqueciam ainda mais o bloco coronelista. Então, em 04 de outubro de 1911, líderes políticos de dezessete localidades do interior cearense se reuniram em Juazeiro para firmar um pacto de harmonia entre si e apoio incondicional a Nogueira Accioly (ao lado).

Estiveram presentes na reunião e assinaram o pacto, que foi posteriormente registrado em cartório, os líderes políticos de Missão Velha, Crato, Juazeiro, Araripe, Jardim, Santana do Cariri, Assaré, Várzea Alegre, Campos Sales, São Pedro do Cariri (Caririaçu), Aurora, Milagres, Porteiras, Lavras da Mangabeira, Barbalha, Quixadá e Brejo Santo.

Tal acordo é considerado um dos acontecimentos mais importantes do coronelismo brasileiro, mas não cumpriu os objetivos que pretendia, visto que alguns meses depois Franco Rabelo assumiu o cargo de Presidente do Ceará (atualmente chamado Governador), sem que os signatários do pacto reagissem. Além do mais, em 1914, quando Franco Rabelo decidiu invadir Juazeiro, os demais pactuantes não ajudaram a defender a cidade como estava previsto no artigo 8º do pacto, pelo contrário, algumas entraram em confronto com Juazeiro como, por exemplo, Crato.

Dessa maneira, o fracassado acordo serviu apenas como marco histórico para demonstrar as ambíguas relações de poder daquela época.





Eis o “Pacto dos Coronéis” em sua íntegra:

Aos quatro dias do mês de outubro do ano de mil novecentos e onze, nesta vila de Juazeiro do Padre Cícero, Município do mesmo nome, Estado do Ceará, no paço da Câmara Municipal, compareceram à uma hora da tarde os seguintes chefes políticos: Coronel Antônio Joaquim de Santana, chefe do Município de Missão Velha; Coronel Antônio Luís Alves Pequeno, chefe do Município do Crato; Reverendo Padre Cícero Romão Batista, chefe do Município do Juazeiro; Coronel Pedro Silvino de Alencar, chefe do Município de Araripe; Coronel Romão Pereira Filgueira Sampaio, chefe do Município de Jardim; Coronel Roque Pereira de Alencar, chefe do Município de Santana do Cariri; Coronel Antônio Mendes Bezerra, chefe do Município de Assaré; Coronel Antônio Correia Lima, chefe do Município de Várzea Alegre; Coronel Raimundo Bento de Sousa Baleco, chefe do Município de Campos Sales; Reverendo Padre Augusto Barbosa de Meneses, chefe do Município de São Pedro de Cariri; Coronel Cândido Ribeiro Campos, chefe do Município de Aurora; Coronel Domingos Leite Furtado, chefe do Município de Milagres, representado pelos ilustres cidadãos Coronel Manuel Furtado de Figueiredo e Major José Inácio de Sousa; Coronel Raimundo Cardoso dos Santos, chefe do Município de Porteiras, representado pelo Reverendo Padre Cícero Romão Batista; Coronel Gustavo Augusto de Lima, chefe do Município de Lavras, representado por seu filho, João Augusto de Lima; Coronel João Raimundo de Macedo, chefe do Município de Barbalha, representado por seu filho, Major José Raimundo de Macedo, e pelo juiz de direito daquela comarca, Dr. Arnulfo Lins e Silva; Coronel Joaquim Fernandes de Oliveira, chefe do Município de Quixadá, representado pelo ilustre cidadão major José Alves Pimentel; e o Coronel Manuel Inácio de Lucena, chefe do Município de Brejo dos Santos, representado pelo Coronel Joaquim de Santana.A convite deste, que, assumindo a presidência da magna sessão, logo deixou, ocupou-a o Reverendo Padre Cícero Romão Batista, para em seu nome declarar o motivo que aqui os reunia. Ocupada a presidência pelo Reverendo Padre Cícero, fora chamado o Major Pedro da Costa Nogueira, tabelião e escrivão da cidade de Milagres, que também se achava presente. Declarou o presidente que, aceitando a honrosa incumbência confiada pelo seu prezado e prestigioso amigo Coronel Antônio Joaquim de Santana, chefe de Missão Velha, e traduzindo os sentimentos altamente patrióticos do egrégio chefe político, Excelentíssimo Senhor Doutor Antônio Pinto Nogueira Acioli, que sentia d'alma as discórdias existentes entre alguns chefes políticos desta zona, propunha que, para desaparecer por completo esta hostilidade pessoal, se estabelecesse definitivamente uma solidariedade política entre todos, a bem da organização do partido, os adversários se reconciliassem e ao mesmo tempo lavrassem todos um pacto de harmonia política. Disse mais que, para que ficasse gravado este grande feito na consciência de todos e de cada um de per si, apresentava e submetia à discussão e aprovação subseqüente os seguintes artigos de fé política: Art. 1° Nenhum chefe protegerá criminosos do seu município nem dará apoio nem guarida aos dos municípios vizinhos, devendo pelo contrário ajudar a captura destes, de acordo com a moral e o direito. Art. 2° Nenhum chefe procurará depor outro chefe, seja qual for a hipótese. Art. 3° Havendo em qualquer dos municípios reações, ou, mesmo, tentativas contra o chefe oficialmente reconhecido com o fim de depô-lo, ou de desprestigiá-lo, nenhum dos chefes dos outros municípios intervirá nem consentirá que os seus municípios intervenham ajudando direta ou indiretamente os autores da reação. Art. 4° Em casos tais só poderá intervir por ordem do Governo para manter o chefe e nunca para depor. Art. 5° Toda e qualquer contrariedade ou desinteligência entre os chefes presentes será resolvida amigavelmente por um acordo, mas nunca por um acordo de tal ordem, cujo resultado seja a deposição, a perda de autoridade ou de autonomia de um deles. Art. 6° E nessa hipótese, quando não puderem resolver pelo fato de igualdade de votos de duas opiniões, ouvir-se-á o Governo, cuja ordem e decisão será respeitada e estritamente obedecida. Art. 7° Cada chefe, a bem da ordem e da moral política, terminará por completo a proteção a cangaceiros, não podendo protegê-los e nem consentir que os seus munícipes, seja sob que pretexto for, os protejam dando-lhes guarida e apoio. Art. 8° Manterão todos os chefes aqui presentes inquebrantável solidariedade não só pessoal como política, de modo que haja harmonia de vistas entre todos, sendo em qualquer emergência "um por todos e todos por um", salvo em caso de desvio da disciplina partidária, quando algum dos chefes entenda de colocar-se contra a opinião e ordem do chefe do partido, o Excelentíssimo Doutor Antônio Pinto Nogueira Acioli. Nessa última hipótese, cumpre ouvirem e cumprirem as ordens do Governo e secundarem-no nos seus esforços para manter intacta a disciplina partidária. Art. 9° Manterão todos os chefes incondicional solidariedade com o Excelentíssimo Doutor Antônio Pinto Nogueira Acioli, nosso honrado chefe, e como políticos disciplinados obedecerão incondicionalmente suas ordens e determinações. Submetidos a votos, foram todos os referidos artigos aprovados, propondo unanimemente todos que ficassem logo em vigor desde essa ocasião.Depois de aprovados, o Padre Cícero levantando-se declarou que, sendo de alto alcance o pacto estabelecido, propunha que fosse lavrado no Livro de Atas desta municipalidade todo o ocorrido, para por todos os chefes ser assinado, e que se extraísse uma cópia da referida ata para ser registrada nos livros das municipalidades vizinhas, bem como para ser remetida ao Doutor Presidente do Estado, que deverá ficar ciente de todas as resoluções tomadas, o que foi feito por aprovação de todos e por todos assinado.Eu, Pedro da Costa Nogueira, secretário, a escrevi.Padre Cícero Romão Batista - Antônio Luís Alves Pequeno - Antônio Joaquim de Santana - Pedro Silvino de Alencar - Romão Pereira Filgueira Sampaio - Roque Pereira de Alencar - Antônio Mendes Bezerra - Antônio Correia Lima - Raimundo Bento de Sousa Baleco - Padre Augusto Barbosa de Meneses - Cândido de Ribeiro Campos - Manuel Furtado de Figueiredo - José Inácio de Sousa - João Augusto de Lima - Arnulfo Lins e Silva - José Raimundo de Macedo - José Alves Pimentel.

Bibliografia
* MACEDO, Joaryvar. Império do Bacamarte: uma abordagem sobre o Coronelismo no Cariri. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1990.
* MATIAS, Aurélio. O Poder Político Em Juazeiro Do Norte – Mudanças e Permanências – as Eleições de 2000. Juazeiro do Norte: Gráfica Nobre, 2008.

Capturado on-line em: http://orodape.blogspot.com/2009/09/o-pacto-dos-coroneis.html em 17 de setembro de 2011.

CEL. ANTÔNIO JOAQUIM DE SANTANA - CORONEL SANTANA

Do livro: A Estirpe de Santa Teresa - Joaryvar Macêdo (p. 105-106).
       
  Nasceu no Sítio Brejão, município de Barbalha, aos 6/12/1856 e faleceu em novembro de 1941. Integrou os quadros da Guarda Nacional por nomeação do Presidente da Republica Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca. Chefe político dos mais prestigiosos do Ceará, numa fase parcialmente superada, de sua política, o Cel. Santana inaugurou, no Sul do Estado, o ciclo das deposições, apeando do poder, ao fragor de tiroteios, em 1901, o Intendente de Missão Velha, Cel. Antonio Róseo Jamacaru. Conquistando pela força, o poder, do citado ano de 1901 a 1916, governou o município missão-velhense. Em 1911, aos 14 de outubro, na Vila de Juazeiro-Ce, presidiu a reunião dos caudilhos sul-cearenses a qual passou à história como ¨O Pacto dos Coronéis¨.

            NOTA: Vale salientar que uma das fases de mais projeção do clã forma as primeiras décadas do fluente século. Basta lembrar que, então lhe pertenciam vários dos chefes políticos, de real prestígio, da Região: Cel. Antônio Joaquim de Santana, em Missão Velha; Cel. José Belém de Figueiredo, em Crato; Cel. João Raimundo de Macedo, em Barbalha; D. Maria da Soledade Landim (Marica Macedo), em Aurora; Cel. Felinto da Cruz Neves, em Santana do Cariri; Cel. Napoleão Felinto da Cruz Neves, em Jardim, e outros.


            Vem a propósito ressaltar que um dos Terésios, Antônio Joaquim de Jesus Macedo, que foi professor em Canindé, deixando para cada filho uma caderneta com síntese histórica de sua própria vida, a certa altura assim se exprime: ¨Sou natural da freguesia de Missão Velha, minha família é assaz ilustre e domina daquela zona¨.

            Não foi sem razão, portanto que ilustres homens dos Terésios, residentes no Rio de Janeiro, a alguns anos afirmaram em ¨Carta Aberta a Toda Familia¨. ¨Já tivemos, em tempos passados, mais projeção política e social no Vale do Cariri, posição esta gerada mais pela inteligência da força que pela força da inteligência.¨    

DESCENDÊNCIA DO CEL. ANTÔNIO JOAQUIM DE SANTANA


ASCENDENTES DO CEL. ANTÔNIO JOAQUIM DE SANTANA


MACEDO, Joaryvar. A Estirpe de Santa Teresa. Imprensa Universitária, UFC, 1976. Fortaleza - Ceará.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PRIMEIRO LANDIM NO BRASIL?

Mais uma novidade sobre as origens da familia Landim!


Como todos nós já sabemos, existe em Portugal, mais precisamente na frguesia de Vila Nova de Famalicão da cidade de Braga, o Mosteiro de Landim.
Conta a história que no século XVIII este Mosteiro foi vendido a Manuel Bastista Landim, que veio morar no Brasil e fixou-se em Minas Gerais, onde exerceu as funções de Administrador Geral dos Direitos dos Diamantes e Ouros.
Talvez este tenha sido o Genearca da Família Landim no Brasil.
Vejam este artigo, capturado no site do Mosteiro de Landim e que conta mais sobre esta história.






Dois anos depois da emissão do Breve Apostólico que o extinguiu, o mosteiro foi vendido a Manuel Baptista Landim [?-1788], convertendo-se num valioso património privado, cuidadosamente mantido ao longo de várias gerações da mesma família. Manuel Baptista Landim, natural de S. Salvador de Bente, uma pequena freguesia do antigo Couto de Landim, fixou-se no Brasil onde exerceu, em Minas Gerais, as funções de Administrador Geral dos Direitos dos Diamantes e Ouros. Em 1772, ano em que possivelmente adoptou o apelido Landim, Manuel Baptista adquiriu, por trinta mil cruzados, o Mosteiro, a respectiva cerca e ainda a Regalia do Padroado da Igreja de Santa Maria de Landim com aprezent. am do seu Curato. Passados alguns anos, a exigência dos crúzios para que lhes fosse restituído o padroado da Igreja de Santa Maria de Landim, levou o proprietário do mosteiro a reclamar os seus direitos num longo processo litigioso. Do Brasil, onde permaneceu até à sua morte, ocorrida em 1788, nunca deixou de seguir de perto o desenrolar dos acontecimentos, mantendo sempre uma posição intransigente face às pretensões dos crúzios. O epílogo desta contenda, a que provavelmente já não assistiu, resultou na permanência do direito do padroado na posse da família, pelo menos até inícios do séc. XIX.



António Vicente de Carvalho Leal e Souza [1821-1911], Administrador do Concelho de Vila Nova de Famalicão entre 1849 e 1857.

A manutenção deste importante património seria assegurada, até à actualidade, pelos descendentes de Manuel Baptista Landim que o transmitiram de geração em geração. De entre eles, destacam-se Manuel Baptista de Carvalho e Souza [1782-1854], cavaleiro da Ordem de Cristo e nomeado, por D. João IV, capitão-mor das Ordenanças do Couto de Landim e António Vicente de Carvalho Leal e Souza [1821-1911] Administrador do Concelho de Vila Nova de Famalicão entre 1849 e 1857. No tempo de António Vicente, o Mosteiro volta a ser objecto de acções judiciais. Na primeira, em 1860, a Junta de Paróquia de Santa Maria de Landim reclamou a posse exclusiva do coro alto. Decorridos dois anos, a sentença da Relação do Porto seria favorável ao proprietário do mosteiro, como se depreende do que este deixou escrito no seu diário: [...] julgoume o uso, dominio e posse exclusiva do fallado coro – que, por tittulo, fica sendo meu, e pertença e regalia da minha Quinta do Mosteiro de Landim. Pouco tempo mais tarde, ver-se-ia de novo envolvido nas malhas da justiça ao ser acusado de profanar sepulturas, por ter promovido a remoção de umas pedras tumulares, da sacristia da Igreja de Landim para o claustro do mosteiro, que o seu velho amigo Camilo Castelo Branco pretendia examinar e estudar quando escrevia “O Senhor do Paço de Ninães”. A 3 de Agosto de 1868, um acordão do tribunal do Porto não só ilibou António Vicente de todas as acusações que sobre ele pendiam, considerando não existir matéria para constituir o crime de roubo, ou furto, nem haver tal intenção criminosa, como louvou a sua acção dado ter tido como finalidade o interesse dos conhecimentos archeologicos do paiz.

Brasão de Armas, concedido por D. João VI, a António Vivente de Carvalho e Souza, pai de António Vicente de Carvalho Leal e Souza


O actual mosteiro, que marcou a identidade desta família ao longo de mais de duzentos anos, continua a ser hoje, felizmente, um caso exemplar de conservação de uma fundação monástica quase milenar, convertida, por razões históricas, em domínio privado.



sábado, 10 de setembro de 2011

MINISSÉRIE: SEDIÇÃO DE JUAZEIRO


Em breve será lançado um longa metragem que irá divulgar, em nível nacional, a história do maior movimento politico e religioso ocorrido na região do Cariri cearense, trata-se da minissérie; SEDIÇÃO DE JUAZEIRO, que está sendo gravada pela equipe do canal universitário de Fortaleza, FGF TV, e será exibida em 4 capítulos.

A minissérie é uma super produção que conta a história de um dos fatos mais importantes da História do Ceará, onde o Padre Cicero Romão Batista, com o apoio de vários coronéis do Cariri entre eles Dr. Floro Bartolomeu da Costa, defenderam a cidade de Juazeiro do Norte contra a invasão das tropas do Governador Marcos Franco Rabelo em 1914, e partiram rumo a Fortaleza para tirá-lo do poder.

Veja o trailer abaixo e fique por dentro!





Mai informações em: http://www.sedicaodejuazeiro.com/

D. MARICA MACEDO E A INVASÃO DE AURORA

Aurora 1908: ataque, invasão e saque*

Antecedentes: Em 1908, exercia a Intendência Municipal de Aurora o 'coronel' Antônio Leite Teixeira Netto (1858-1914), Vulgo Totonho Leite.

Totonho havia substituído o seu sobrinho Antônio Leite de Oliveira, grande amigo de José Antônio Macedo, finado marido de D.Marica da Soledade Landim, que residia no Tipi, onde se tornara política de grande influência. Até então, D. Marica Macedo, como era conhecida, a proprietária do Tipi e o cel. Totonho Leite eram correligionários no âmbito estadual, de vez que apoiavam a mesma facção política, que era a de Nogueira Acioli, presidente do Estado. A nível municipal eram adversárias, pois havia disputa pela chefia do município.
O ambiente sócio-político de Aurora era de animosidade. Era de estranhar que houvesse divergências entre D. Marica Macedo e o Cel. Totonho, pois havia estreitos laços de parentesco e afinidade entre a família da primeira e a do segundo. Basta lembrar que Ana Isabel de Macedo, Naninha, esposa de Totonho Leite, era sobrinha de José Antônio de Macedo, primeiro marido de D. Marica e filha deste casal, de nome: Joaninha, casada com Vicente Leite de Macedo, filho do mesmo Totonho Leite.
O município de Aurora limitava-se com o de Milagres, no sítio Taveira. Ali viviam os Santos, que pertenciam ao rebanho eleitoral do Cel. Domingos Furtado. Bafejados pelo poderoso chefe de Milagres, tais indivíduos tentavam constantemente apoderar-se de terrenos de fazendeiros de Aurora, praticando, além disso, espancamentos e arrombamentos de açudes.
As autoridades de Aurora, que eram Antônio Leite Teixeira Netto (Intendente Municipal), Manuel Gonçalves Ferreira (1º Suplente de Juiz) e Róseo Torquato Gonçalves (Delegado), e que já faziam plano de atacar o Taveira, tendo em vista a prática, por pessoas dali de agressões, ora às pessoas, ora ao patrimônio de correligionários do Cel. Totonho. Estas autoridades não tinham mais o que esperar, diante do esbulho causado pela demarcação do Coxá.
Um grave incidente foi o espancamento de um correligionário do Cel. Totonho, de nome José Gonçalves Pescoço, praticado por dois filhos de D. Idalina Santos, cunhada de Seu Cândido do Pavão, revidando agressão sofrida tempos atrás, por Joaquim dos Santos. Ante a queixa apresentada por Gonçalves Pescoço, o delegado Róseo Torquato fez o processo e tratou de prender os Paulinos. O Cel. Cândido, que transferiu os sobrinhos para o sítio Taveira, onde o “cel.” Domingos os garantiria.


O Fogo do Taveira

Em dezembro de 1908, observou-se movimentação de jagunços na faixa Taveira Coxá, em vista do trabalho de demarcação coordenado por Dr. Floro Bartolomeu. Por esse tempo, correram rumores de que os homens reunidos no Taveira preparavam-se para atacar Aurora. Em represália à ofensa causada a Joaquim dos Santos. Manuel Gonçalves chamou Róseo Torquato e lhe disse: Antes que eles venham almoçar aqui, vamos tomar o café lá. O número de capangas a serviço de Totonho Leite era insignificante. Sem um número de guarda-costas com os quais pudesse enfrentar um inimigo que se sabia ser extraordinariamente forte, Teixeira Netto pediu e conseguiu do presidente Nogueira Acioli a vinda dos destacamentos policias de Iguatu e Lavras, num total de 60 praças sob comando do tenente Florêncio. A pretensão do cel. Totonho era capturar os homens que haviam espancado seu correligionário Gonçalves Pescoço e que se achavam refugiados no Taveira, em casa do Cap. José dos Santos.
D. Marica Macedo – peça chave do episódio – foi avisada pela filha Joaninha de que a sua propriedade Tipi seria atacada. A fim de pedir apoio ao Cel. Antônio de Santana e a João Raimundo de Macedo (Joça do Brejão), seus parentes, D. Marica retirou-se com a família, a cavalo, para Missão Velha, indo pernoitar no Taveira, exatamente de 16 para 17 de dezembro de 1908.
Quando a força policial chegou no Taveira, na madrugada de 17 de dezembro, foi recebida a bala. Houve um tiroteio que durou das três horas da manhã até uma da tarde. Quando começou o tiroteio, todo mudo cuidou de correr para dentro de casa. José Antônio, de 14 anos, filho de d. Marica, lembrou-se do cavalo que estava amarrado num pé de juá, e correu para soltá-lo. Não deu tempo; e o rapaz, estando do lado de fora, foi mortalmente atingido por uma bala. Conquanto o número dos que estavam no Taveira fosse inferior ao dos atacantes, ali havia farta munição. A diligência que saira de Aurora tinha setenta e dois homens, mas pouca munição, que logo se esgotou. Avisado do conflito, Zé Inácio partiu para o Taveira, conduzindo cerca de 50 cangaceiros. Lá chegando, às duas da tarde, já os atacantes haviam batido em retirada.
A morte do filho, naquelas circunstâncias, desencadeou a fúria de D. Marica Macedo, que, incontinente, foi se valer de Dr. Floro, que se encontrava nas imediações. Dr. Floro foi com D. Marica até a presença de Domingos Furtado, e este, sob as alegações de Floro, redigiu um telegrama, para o presidente Nogueira Acioli, pedindo a retirada da tropa estacionada em Aurora. No referido telegrama, que foi assinado por Domingos Furtado, José Inácio e Antônio Joaquim de Santana, os signatários exigiam, uma vez que o seu propósito era destruir a sede do município. Imediatamente, - na mais evidente demonstração de pusilanimidade, Nogueira Acioli – apelido de Babaquara, ordenou a saída do contingente policial.


A Invasão

Por sua vez D. Macedo Macedo contava com o apoio dos seus parentes Antônio Joaquim de Santana e João Raimundo de Macedo, bem como dos amigos Domingos Leite Furtado e Zé Inácio do Barro, junto aos quais instou para que atacassem Aurora e derrubassem da chefia municipal o Cel. Teixeira Neto devendo, para esse fim, reunir o maior número possível de homens armados.
Assim sendo, na véspera do ataque à Aurora, estavam concentrados no Barro cerca de 600 homens armados – do cabra ao cangaceiro – vindos dos valhacautos do Cariri, a saber: Milagres (Domingos Furtado), Missão Velha (Antônio Joaquim de Santana), Barbalha (João Raimundo de Macedo), Barro (José Inácio de Souza), Juazeiro (Floro Bartolomeu), Brejo dos Santos (Chico Chicote), Porteiras (Raimundo Cardoso dos Santos), Santana do Cariri (Felinto da Cruz Neves), Lavras (Gustavo Augusto Lima) e Caririaçu (Pe. Augusto Barbosa de Menezes). Por ordem do presidente Acioli, a tropa foi evacuada na manhã do dia 23 de dezembro, de modo que, às 4 horas da tarde, um verdadeiro exército de bandoleiros pôde entrar na sede municipal, sob o comando do “major” José Inácio. A jagunçada entrou em Aurora sem encontrar qualquer resistência.
Totonho Leite refugiou-se, primeiramente, no sítio de D. Marica Taveira, à margem do riacho do Rosário. Não se sentindo seguro ali, retirou-se para a casa do amigo João Coelho, no sítio Tabocas, onde se escondeu. O esconderijo foi denunciado ao inimigo, e este tratou de prender Totonho, que foi conduzido a cadeia de Lavras, escoltado por cerca de quarenta jagunços que, durante o percurso, lhe dirigiam insultos e palavrões, Totonho conseguiu escapar da cadeia de Lavras e fugiu para a cidade de São João do Rio do Peixe, no oeste paraibano. Ali viveu algum tempo sob a proteção do Pe. Joaquim Cirilo de Sá.
A vila de Aurora tinha uma população de pouco mais de mil pessoas. No dia da invasão, poucas pessoas estavam na vila. A maior parte da população retirou-se para os sítios e fazendas. Dada a situação de abandono, os cangaceiros entraram na igreja, onde passariam a morar. As pessoas que não fugiram sofreram as mais terríveis violências
Manuel Gonçalves, genro do Cel Totonho, permaneceu na vila até um pouco antes da invasão. Pensou em resistir, mas viu que seria inútil. Retirou-se com a família para o sitio Tunga, antiga moradia dos Gonçalves. Aconselhado pela família, pois havia ordem do inimigo para matá-lo, Manuel Gonçalves resolveu mudar-se para a capital do Estado, indo com Zé Lino pegar o trem em Acopiara. De Fortaleza, onde morou cerca de seis meses, emigrou para o Estado do Pará, a fim de cumprir o exílio forçado.
Ocupada a vila pela jagunçada,começaram as perseguições aos parentes e amigos de Totonho Leite e Manuel Gonçalves. Os invasores entregaram-se à rapina e à pilhagem, em ações próprias de cangaceiros. O primeiro ato dos invasores foi varejar as casas dos mais abastados, no intuito de se apoderarem de objetos de valor, de armas, de munição e até de gêneros alimentícios. Houve assaltos a residências e casas comerciais, cujas portas foram arrombadas a coices de rifles e a golpes de machado, valendo salientar que os roubos se estenderam às propriedades rurais. Em Aurora, que era uma das vilas mais florescentes do Ceará, havia três lojas de tecido e variedades, pertencentes a Sebastião Alves Pereira – a maior das três – Paulo Gonçalves e Antônio Leite de Oliveira, as quais foram saqueadas.
Antes de ter sua loja invadida, major Sebastião conseguiu salvar parte das mercadorias que ele transportou em costas de animais, quando se retirou com a família para o Cariri. As principais residências – estas eram a de major Sebastião, Paulo Gonçalves, Joaquim Miguel e Antônio Leite –foram arrombadas. Não escapou à sanha e à fereza dos bandoleiros.
Mas o terror não se restringiu á vila; estendeu-se à zona rural, onde foram depredadas, pilhadas e varridas por incêndios, nada menos de vinte e cinco fazendas, em cujo número, se incluiram todas as propriedades do Cel Totonho. Antônio Leite Gonçalves, que, na época, era o maior proprietário do município, foi o mais prejudicado pelo cangaço: a partir daquele fatídico dezembro de 1908, suas fazendas, principalmente, foram pilhadas e incendiadas. Na Jitirana os invasores saquearam os depósitos de arroz e rapaduras, arrombaram o açude e queimaram cercas.
Com a deposição de Antônio Leite T. Netto, assumiu a intendência Municipal o Sr. Candido Ribeiro Campos,(Seu Cândido do Pavão) pessoa de confiança de Domingos furtado e representante da parcialidade agressiva. Estava consumada a vingança dos inimigos de Teixeira Netto, na verdade, uma vingança muito desproporcional à ofensa de que D. Marica Macedo se considerava vítima.
O que aconteceu em Aurora foi um ato de violência que fez submeter a então vila a uma ocupação com toda aquela seqüência de selvagerias, sem que fosse tomada qualquer providência. Lendo-se o livro História do Ceará e dos Municípios, de Waldery Uchoa, chega-se à conclusão de que Aurora foi a única cidade do Ceará, que foi vítima de invasão, depredação e saque. A ocupação somente terminaria graças á interveniência de uma autoridade religiosa, o Bispo coadjutor de Fortaleza, D. Manuel Antonio de Oliveira Lopes, que ao passar em Aurora, em agosto de 1909, em visita pastoral, exortou os bandidos a que abandonassem o infeliz lugarejo, o que conseguiu com admirável habilidade.


*(Extraído do livro: Aurora – História e Folclore, de autoria do escritor aurorense Amarílio Gonçalves Tavares).

Capturado de: http://www.aurora.ce.gov.br/cultura/texto.asp?id=93 em 10 de setembro de 2011.